tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Mas, <strong>de</strong>ve-se dar relevo à perspectiva <strong>de</strong> que a estratégia po<strong>de</strong> ser mais ou<br />
menos explicitada ao passo que o comportamento organizacional <strong>de</strong>corre <strong>de</strong>sta. A<br />
não formalização da estratégia, por outro lado, po<strong>de</strong> se constituir em peça da<br />
mesma permitindo à organização flexibilizar-se sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão<br />
formal <strong>de</strong> seus pressupostos sistematizados em políticas gerais.<br />
Por outro lado, MAXIMINIANO (2000, p. 392) pon<strong>de</strong>ra que “o conceito <strong>de</strong><br />
estratégia nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar objetivos em situações <strong>de</strong><br />
concorrência, como é o caso da guerra, nos jogos e nos negócios.”, A estratégia é<br />
uma proposta que a instituição se faz, ao ambiente em que se insere e a seus<br />
concorrentes. Quanto maior o nível <strong>de</strong> estratégia da organização maior é sua<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> seus objetivos e tanto maior é o <strong>de</strong>safio que propõe<br />
a seus concorrentes.<br />
Ainda MAXIMINIANO (2000, p. 395); amparando-se em Mitzberg, Ansoff,<br />
Pascale, Chandler, Gaj e Hampton; afirma que “a estratégia é a ferramenta para<br />
enfrentar [...] <strong>de</strong>safios e oportunida<strong>de</strong>s, que se apresentam...”. Assim, estratégia é<br />
igualmente oportuna no sentido <strong>de</strong> dar vazão ao prevalecer da organização em<br />
situações em que po<strong>de</strong> obter vantagens construindo o cenário que lhe for propício.<br />
GIMENEZ, PELISSON, KRUGER & HAYASHI Jr. (1999), em outro sentido,<br />
apontam que há uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> posicionamentos acerca da estratégia que<br />
po<strong>de</strong>riam ser sistematizados conforme segue:<br />
i. Estratégia como ente naturalmente prescritivo; no sentido <strong>de</strong> levar a<br />
organização a adaptar-se com o ambiente externo, recomendando<br />
ações a serem <strong>de</strong>senvolvidas no sentido da consecução <strong>de</strong><br />
objetivos.<br />
ii. Estratégia como ente naturalmente <strong>de</strong>scritivo; no sentido <strong>de</strong> que se<br />
po<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a estratégia como fenômeno inerente às<br />
organizações e que se po<strong>de</strong> organizar tal noção no sentido <strong>de</strong><br />
abalizar <strong>de</strong>cisões futuras.<br />
iii. Estratégia como resultado <strong>de</strong> processo emergente <strong>de</strong>corrente da<br />
dinâmica, eventualmente conflituosa, organizacional.<br />
61