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tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...

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quanto em função das relações que tece com os componentes do ambiente no<br />

qual se insere.<br />

Entrementes, o conceito <strong>de</strong> estratégia não é linear e po<strong>de</strong> ser flexionado no<br />

sentido <strong>de</strong> dar o embasamento necessário tanto à prática <strong>de</strong> gestão como à<br />

<strong>de</strong>scrição dos procedimentos que lhe são próprios. Assim, passa-se a pontuar<br />

alguns entendimentos do que seja estratégia para além dos que já estão expostos;<br />

no sentido <strong>de</strong> complementar tal fundamento.<br />

A Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (2007), por meio <strong>de</strong> seu <strong><strong>de</strong>partamento</strong> <strong>de</strong><br />

Engenharia Informática assevera que:<br />

60<br />

Este conceito representa toda a lógica global <strong>de</strong><br />

funcionamento <strong>de</strong> um dado negócio e <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>finir as<br />

razões pelas quais a empresa tem vantagens<br />

competitivas. Nela se <strong>de</strong>vem incluir as core<br />

competencies, como também serve para <strong>de</strong>finir o que<br />

a empresa <strong>de</strong> facto faz. Mesmo que não esteja <strong>de</strong>finida<br />

propriamente uma estratégia <strong>de</strong>ntro da empresa, o<br />

comportamento <strong>de</strong>sta, constitui uma indicação da sua<br />

orientação estratégica. Portanto, o conjunto <strong>de</strong><br />

políticas gerais a empreen<strong>de</strong>r para a concretização <strong>de</strong><br />

objectivos pré-<strong>de</strong>finidos, <strong>de</strong>fine uma estratégia.<br />

Sem embargo, <strong>de</strong> acordo com o citado é a estratégia que justifica as<br />

vantagens competitivas <strong>de</strong> uma organização, pois que é por meio daquela que<br />

estas se fazem em relação às suas concorrentes. Isto é, é o diferencial <strong>de</strong><br />

resposta ao imperativo da concorrência que dá a uma organização uma projeção<br />

<strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong> frente às que lhe fazem oposição no mercado. A estratégia é,<br />

portanto, também o mecanismo pelo qual as organizações po<strong>de</strong>m elencar quais<br />

sejam as ações que lhe darão condições <strong>de</strong> concorrer com similares <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

situações <strong>de</strong> oferta e procura.<br />

Do mesmo modo, tal <strong>de</strong>finição relaciona estratégia e o âmago institucional,<br />

“o que a empresa <strong>de</strong> facto faz”. A organização, no caso do citado a empresa, tem<br />

por fim o que sua estratégia projeta como objetivo; neste caso, a estratégia é a<br />

razão <strong>de</strong> funcionamento da organização e a acompanha por toda a sua existência<br />

e, se houver alterações no funcionamento organizacional, é uma <strong>de</strong>cisão<br />

estratégica a diferenciação organizacional ao longo do tempo.

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