tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
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questionário se constitui em um meio eficiente <strong>de</strong> interagir com o nicho <strong>de</strong><br />
pesquisa à distância.<br />
Por outro lado, segundo o mesmo autor, o uso <strong>de</strong> questionário po<strong>de</strong> ensejar<br />
a inibição do inquirido na formulação das respostas. A resistência ao<br />
preenchimento e a emissão <strong>de</strong> informações falsas também são <strong>de</strong>svantagens que<br />
o autor assinala – muito embora seja factível que em entrevistas sejam prestadas<br />
informações improce<strong>de</strong>ntes, assim como se possa falsear informações no uso <strong>de</strong><br />
outros instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados igualmente.<br />
A interpretação variada <strong>de</strong> uma mesma pergunta e a lentidão no processo<br />
<strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> informações por negligência do respon<strong>de</strong>nte são também fatores<br />
que expõem as limitações do instrumento ou técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados. Além<br />
disto, o questionário não estimula o aprofundamento <strong>de</strong> pontos relevantes – em<br />
especial em um método como o Estudo <strong>de</strong> Caso que se baliza por ser qualitativo.<br />
Tais asserções igualmente se baseiam em MORAES (2002).<br />
Entrementes o exposto, um questionário se torna mais a<strong>de</strong>quado ao passo<br />
que sua redação seja clara, objetiva e acessível a quem respon<strong>de</strong> ao passo que<br />
se procure minimizar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interpretações variadas sobre uma mesma<br />
questão.<br />
Na elaboração <strong>de</strong> um questionário, do conjunto <strong>de</strong> perguntas que o<br />
constituem, se recorre a pilotos para instrumentos que se estabelece (se elabora)<br />
no processo <strong>de</strong> pesquisa. A validação do instrumento, por meio <strong>de</strong> recorrências<br />
estatísticas, como o método (ou teste) <strong>de</strong> Kronbach, é comum e aconselhável.<br />
Entrementes, há igualmente a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se utilizar instrumentos já<br />
elaborados e aceitos, com adaptações e flexibilizações que não comprometam a<br />
essência do instrumento.<br />
Neste esforço <strong>de</strong> pesquisa se recorre a um questionário já validado (ver<br />
Anexo I), extraído <strong>de</strong> SEADE (2003). Como nem todas as informações que se<br />
quer obter do nicho <strong>de</strong> pesquisa são as que se verifica no instrumento em<br />
questão, mister se fez uma flexibilização do mesmo (ver Anexo II). O que torna o<br />
mo<strong>de</strong>lo mais enxuto e a operacionalização mais a<strong>de</strong>quada.<br />
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