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tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...

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observação (participativa, não-participativa, secreta, oculta, presencial), entrevista<br />

(estruturada, não-esturutrada, semi-estruturada), questionário (aberto, fechado,<br />

fechado-aberto), análise documental, análise etnográfica, mensurações, etc. Entre<br />

outras ferramentas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados e métodos <strong>de</strong> pesquisa citados por<br />

MORAES (2002).<br />

No contexto <strong>de</strong>ste esforço <strong>de</strong> pesquisa outras duas técnicas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

dados são meios pelos quais se arregimenta informações a partir do real; a saber,<br />

a observação (não-participativa) e o uso <strong>de</strong> questionário (fechado). Assim, três<br />

meios <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados, em triangulação, permitem que se abstraia do real<br />

informações que o <strong>de</strong>limitem.<br />

O uso da triangulação entre questionário, observação não-participativa e<br />

revisão da literatura provê o trabalho <strong>de</strong> dados a serem pon<strong>de</strong>rados. Tais técnicas<br />

<strong>de</strong> pesquisa são corroboradas por autores como LAKATOS e MARCONI (1991),<br />

GOLDENBERG (1997), RICHARDSON (1999), ARAUJO (2001), FRANCO (2001),<br />

COELHO (2003) e MARTINS (2003) entre outros; ora isoladamente ora em seu<br />

conjunto, ora o uso ora na prescrição.<br />

O uso <strong>de</strong> questionário, rol <strong>de</strong> questões sobre as condições do nicho <strong>de</strong><br />

pesquisa a serem respondidas por participantes <strong>de</strong>sse nicho, permite que se<br />

pontuem posturas recorrentes entre os respon<strong>de</strong>ntes. Ainda que tal recorrência se<br />

exprima <strong>de</strong> modo quantitativo (percentualida<strong>de</strong>) o significado que se dá a tais<br />

quantida<strong>de</strong>s permite a inferência sobre o contexto do nicho em uma abordagem<br />

qualitativa.<br />

Os questionários se caracterizam por ser, em conformida<strong>de</strong> com ARAUJO<br />

(2001), aplicáveis a um número amplamente variável <strong>de</strong> sujeitos, por po<strong>de</strong>r ser<br />

aplicado aos respon<strong>de</strong>ntes mesmo na ausência do pesquisador, quando há<br />

escassez <strong>de</strong> tempo para a efetivação <strong>de</strong> entrevistas ou dificulda<strong>de</strong>s para sua<br />

realização e distanciamento geográfico entre respon<strong>de</strong>ntes e o pesquisador.<br />

O uso <strong>de</strong> questionário; em consonância com MORAES (2002); permite ao<br />

pesquisador obter dados enquanto realiza outras ativida<strong>de</strong>s, Permite ao inquirido<br />

formular respostas <strong>de</strong> modo pon<strong>de</strong>rado (quando estas são abertas, o que<br />

possibilita igualmente o <strong>de</strong>talhamento das respostas). Por outro lado, o<br />

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