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Por outro lado, a partir desta reflexão há algumas recomendações que se pode fazer (para além daquelas que já foram feitas de modo menos objetivo neste capítulo). Inicialmente, recomenda-se que a academia atente para o funcionamento das serrarias para além de posturas prescritivas. Já se disse anteriormente que estão bem abalizadas técnicas e os procedimentos pelos quais a madeira deve ser desdobrada, é importante então se verificar como ela tem sido desdobrada: se de acordo ou não com o prescrito e as razões que levam ou não a se atender o prescrito. Como tecnicamente as serrarias devem funcionar é algo que vale a pena se verificar – este esforço de pesquisa neste sentido é incipiente. Não se tem optado pela análise da prática produtiva nos elos da cadeia da madeira de tal modo que a partir dela se produza conhecimento. Neste sentido a análise de serraria é uma dimensão a ser contemplada entre tantas quantas se possam contemplar, em função das características de amplitude da cadeia. Assim; a gestão da qualidade, da inovação tecnológica, da produção, da logística, do meio ambiente, entre tantos opções focais dariam vazão a uma magnitude de vieses dificilmente mensurável para cada elo da cadeia. E destes esforços poder-se-ia construir um mosaico teórico do real que serviria de base para a intervenção no real. Intervenção por parte do Estado – poder publico na esfera municipal, das unidades federativas e da União – que assegurasse a cada elo da cadeia as condições necessárias e possíveis a seu desenvolvimento econômico pautado pela sustentabilidade que os tempos exigem. Os sindicatos patronais, as ordens de classe e as organizações não governamentais afins à área igualmente poderiam se valer de tais arcabouços para se orientarem no sentido de melhor cumprir com suas missões e atender às demandas do setor. Recomenda-se também que a reflexão; por parte dos leitores potencialmente gestores ou gestores de empresas de desdobro, a partir do exposto no trabalho lhes permita readequarem posturas estratégicas em serrarias em função de seus objetivos. 128

Tal readequação não significa negação do viés estratégico adotado e sua substituição pura e simplesmente, mas o assumir da estratégia e seus riscos, ou seu aperfeiçoamento para padrões que se julguem melhores, ou uma redefinição das mesmas se as atuais não estiverem indo a contento. É importante que os responsáveis pelos empreendimentos de desdobro de madeira tenham claro para si quais sejam os caminhos que suas instituições têm trilhado e quais são os princípios que a norteiam, bem como as estratégias pelas quais têm funcionado; se não tiverem posição bem aclarada sobre correm risco de não atingirem o sucesso organizacional – entendido como seu pontuou no Capítulo III. Aliás, conceito de sucesso intrinsecamente ligado a respostas assertivas a imperativos de mercado, mas que não descuida do bom e consciente funcionamento da organização. Para além de tais recomendações, pondera-se que a metodologia utilizada no trabalho é fortemente enraizada em uma perspectiva de constante aperfeiçoamento. Aos que dela se utilizarem, sugere-se a contextualizem de tal modo que ela lhes sirva de apoio na construção de seus próprios encaminhamentos de investigação e que não a tenham como monólito inflexível. Por fim, atribuí-se a Baruch de Espinosa, filósofo holandês de etnia judaica que viveu de 1632 a 1677, a seguinte frase: “Conhecer é o início de se aprovar”. Então, deseja-se aos que tenham acesso a este trabalho que possam conhecê-lo para aprová-lo, no sentido de compartilhar idéias pela busca de um discurso prático, e dele usufruam. Convida-se a todos os que vierem a ter acesso a este trabalho que o utilizem que também a partir da perspectiva que o constituiu como esforço de pesquisa qualitativo e científico: racional, metodologizado, superável, contextualizado e inacabado (pois que o conhecimento científico é resultado do esforço humano para conhecer melhor a si a seu entorno na construção do próprio ente e de seus misteres). Convida-se a todos os que vierem a ter acesso a este esforço de pesquisa que dele se aproveitem o melhor e o mais adequadamente possível, este é o desejo sincero do autor. 129

Tal rea<strong>de</strong>quação não significa negação do viés estratégico adotado e sua<br />

substituição pura e simplesmente, mas o assumir da estratégia e seus riscos, ou<br />

seu aperfeiçoamento para padrões que se julguem melhores, ou uma re<strong>de</strong>finição<br />

das mesmas se as atuais não estiverem indo a contento.<br />

É importante que os responsáveis pelos empreendimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sdobro <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira tenham claro para si quais sejam os caminhos que suas instituições têm<br />

trilhado e quais são os princípios que a norteiam, bem como as estratégias pelas<br />

quais têm funcionado; se não tiverem posição bem aclarada sobre correm risco <strong>de</strong><br />

não atingirem o sucesso organizacional – entendido como seu pontuou no<br />

Capítulo III.<br />

Aliás, conceito <strong>de</strong> sucesso intrinsecamente ligado a respostas assertivas a<br />

imperativos <strong>de</strong> mercado, mas que não <strong>de</strong>scuida do bom e consciente<br />

funcionamento da organização.<br />

Para além <strong>de</strong> tais recomendações, pon<strong>de</strong>ra-se que a metodologia utilizada<br />

no trabalho é fortemente enraizada em uma perspectiva <strong>de</strong> constante<br />

aperfeiçoamento. Aos que <strong>de</strong>la se utilizarem, sugere-se a contextualizem <strong>de</strong> tal<br />

modo que ela lhes sirva <strong>de</strong> apoio na construção <strong>de</strong> seus próprios<br />

encaminhamentos <strong>de</strong> investigação e que não a tenham como monólito inflexível.<br />

Por fim, atribuí-se a Baruch <strong>de</strong> Espinosa, filósofo holandês <strong>de</strong> etnia judaica<br />

que viveu <strong>de</strong> 1632 a 1677, a seguinte frase: “Conhecer é o início <strong>de</strong> se aprovar”.<br />

Então, <strong>de</strong>seja-se aos que tenham acesso a este trabalho que possam conhecê-lo<br />

para aprová-lo, no sentido <strong>de</strong> compartilhar idéias pela busca <strong>de</strong> um discurso<br />

prático, e <strong>de</strong>le usufruam.<br />

Convida-se a todos os que vierem a ter acesso a este trabalho que o<br />

utilizem que também a partir da perspectiva que o constituiu como esforço <strong>de</strong><br />

pesquisa qualitativo e científico: racional, metodologizado, superável,<br />

contextualizado e inacabado (pois que o conhecimento científico é resultado do<br />

esforço humano para conhecer melhor a si a seu entorno na construção do próprio<br />

ente e <strong>de</strong> seus misteres). Convida-se a todos os que vierem a ter acesso a este<br />

esforço <strong>de</strong> pesquisa que <strong>de</strong>le se aproveitem o melhor e o mais a<strong>de</strong>quadamente<br />

possível, este é o <strong>de</strong>sejo sincero do autor.<br />

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