tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
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116 mercado. Em geral atuam à margem de pesquisas e desenvolvimento de produtos ou metodologias de produção ou fabricação de itens. A derivação de linhas de produção é incomum, conformando-se à realidade do mercado quando isso se faz imperativo à sobrevivência do empreendimento. Não obstante, quando da necessidade de adequação a requisitos de mercado por meio da aquisição de maquinário fazem uso de benefícios e recursos oriundos de políticas públicas para o aprimoramento do parque produtivo, em especial empréstimos com juros financiados. Percebe-se uma variedade maior de categorias em função das práticas desenvolvidas pelas organizações para o critério estabelecido, a variação do comportamento organizacional é coerente com a revisão da literatura apresentada no Capítulo III – Marco Teórico – quanto à Gestão da Inovação Tecnológica. Ressalta-se a percepção de que os comportamentos descritos nas categorias primeira e última, quanto a este critério, não são as que bem representam a maioria dos elementos abordados. Contudo, não é relevante pontuar-se uma distribuição percentual, mas estabelecer propensões no comportamento das organizações de tal modo que se possam erigir categorias. Por outro lado, é interessante se perceber que políticas públicas que incentivam atividades organizacionais de pesquisa, desenvolvimento e inovação (seja pelo recebimento de financiamento ou por benefícios outros) são referenciadas positivamente nas respostas ao questionário. Por outro lado, os financiamentos públicos com juros baixos para a atualização do maquinário (via importante de inovação) também são importantes à medida que permite às organizações se adaptarem às tendências já sedimentadas e adquirirem máquinas que reforcem o parque instalado. Como qualquer das duas situações explanadas no parágrafo anterior são aspectos de políticas públicas que incentivam a inovação, esta é uma característica de convergência entre todas as categorias. Por outro lado, então, se percebe que a tendência é a da dependência – mesmo que eventual ou moderada
– dos elementos pesquisados quanto ao apoio do Estado para investimentos em inovação. Políticas públicas para a área são, portanto, importantes e necessárias também em função do comportamento das organizações. Pela observação realizada, não se percebeu em nenhuma dos elementos uma estrutura departamental voltada com exclusividade a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Este é outro fator de convergência entre as categorias; mesmo as instituições pertencentes à categoria pró-ativa não investem na área de tal modo a ter uma parcela de seus esforços produtivos e de recursos dedicada ao aperfeiçoamento, desenvolvimento e diferenciação de seus produtos e métodos de fabricação (incluindo os de gestão). A partir de todas as categorias identificadas para cada um dos critérios é possível se estabelecer classes de convergência do comportamento dos elementos abordados. A intenção da formação das classes de convergência é a situar as serrarias segundo princípios unificadores mais amplos que reflitam uma tendência to todo que forma o pólo. A seguir, na próxima seção, se abordará mais apropriadamente a lógica de postura. 4.2 Análise das classes ou grupos de convergência As classes de convergência, ou grupos de convergência; ao contrário dos critérios para a formação de categorias; intenta agrupar a todos os elementos do grupo em função do que lhes é comum. Assim; enquanto o uso de critérios permite que se faça a distinção de grupos particulares em um universo, a formação de classes de convergência pressupõe a reunião de todos os elementos em torno de um único viés. Utilizando uma terminologia muito simples, o uso de critério subdivide um conjunto em categorias e a formação de classes é a tentativa de se estabelecer um vínculo entre os elementos do conjunto para além do que somente o compor. Em uma linguagem matemática, o que move a formação das classes é um princípio funcional que leva os elementos do domínio (categorias que emergiram 117
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também em função do comportamento das organizações.<br />
Pela observação realizada, não se percebeu em nenhuma dos elementos<br />
uma estrutura <strong>de</strong>partamental voltada com exclusivida<strong>de</strong> a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa,<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e inovação. Este é outro fator <strong>de</strong> convergência entre as<br />
categorias; mesmo as instituições pertencentes à categoria pró-ativa não investem<br />
na área <strong>de</strong> tal modo a ter uma parcela <strong>de</strong> seus esforços produtivos e <strong>de</strong> recursos<br />
<strong>de</strong>dicada ao aperfeiçoamento, <strong>de</strong>senvolvimento e diferenciação <strong>de</strong> seus produtos<br />
e métodos <strong>de</strong> fabricação (incluindo os <strong>de</strong> gestão).<br />
A partir <strong>de</strong> todas as categorias i<strong>de</strong>ntificadas para cada um dos critérios é<br />
possível se estabelecer classes <strong>de</strong> convergência do comportamento dos<br />
elementos abordados. A intenção da formação das classes <strong>de</strong> convergência é a<br />
situar as serrarias segundo princípios unificadores mais amplos que reflitam uma<br />
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critérios para a formação <strong>de</strong> categorias; intenta agrupar a todos os elementos do<br />
grupo em função do que lhes é comum. Assim; enquanto o uso <strong>de</strong> critérios<br />
permite que se faça a distinção <strong>de</strong> grupos particulares em um universo, a<br />
formação <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> convergência pressupõe a reunião <strong>de</strong> todos os elementos<br />
em torno <strong>de</strong> um único viés.<br />
Utilizando uma terminologia muito simples, o uso <strong>de</strong> critério subdivi<strong>de</strong> um<br />
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um vínculo entre os elementos do conjunto para além do que somente o compor.<br />
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