tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
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empresas investem na <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> itens<br />
fabricados com o objetivo <strong>de</strong> aproveitar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios e<br />
garantir ou ampliar sua participação no mercado. Em geral a<strong>de</strong>rem<br />
facilmente a inovações no mercado e fazem pesquisa e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos internamente. Eventualmente se<br />
apropriam <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong> políticas públicas para tais ativida<strong>de</strong>s.<br />
b) Empresas reativas: aquelas que se utilizam <strong>de</strong> recursos próprios ou<br />
oriundos <strong>de</strong> órgãos públicos financiadores para adquirirem em especial<br />
produtos (comumente maquinário) que permitam garantir a continuida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s. O investimento em pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento é<br />
incomum e não ocorre facilmente a <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> produção ou<br />
<strong>de</strong> itens fabricados. Em geral a<strong>de</strong>rem a inovações que o mercado como<br />
um todo já consolidou o uso.<br />
c) Empresas adaptativas: aquelas que adquirem produtos e <strong>de</strong> modo<br />
incomum metodologias <strong>de</strong> produção (adquirindo em especial<br />
maquinários) para si inovadores, mas já assumidos como ordinários –<br />
no sentido <strong>de</strong> comuns – pelo mercado. Seus processos produtivos têm<br />
saltos <strong>de</strong> inovação e qualida<strong>de</strong> à medida que o maquinário é trocado por<br />
mo<strong>de</strong>los mais novos e competitivos. Quase não há investimentos na<br />
<strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> itens fabricados, a não ser<br />
por a<strong>de</strong>são a uma forte tendência do mercado com o objetivo <strong>de</strong><br />
aproveitar oportunida<strong>de</strong>s certeiras <strong>de</strong> negócios. Em geral a<strong>de</strong>rem a<br />
inovações quando estas já se encontram em fase <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> e<br />
ocasionalmente fazem mudanças no processo produtivo após algum tipo<br />
<strong>de</strong> iniciativa <strong>de</strong> pesquisa interna.<br />
d) Empresas reticentes: aquelas que adquirem produtos e raramente<br />
metodologias <strong>de</strong> produção (adquirindo em especial maquinários) para si<br />
inovadores, mas potencialmente superados quanto aos similares <strong>de</strong><br />
mercado. Seus processos produtivos têm saltos <strong>de</strong> inovação e<br />
qualida<strong>de</strong> à medida da substituição <strong>de</strong> máquinas obsoletas por mo<strong>de</strong>los<br />
mais novos, mas não necessariamente os com mais inovações no