Ciranda de Livros - FNLIJ

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24.10.2013 Views

40 anos da FnlIJ 10 O sucesso da exposição da BIB/67, bem como de artistas brasileiros no MAM, também é registrado: compareceram artistas plásticos e um grande público interessado. Na sexta edição registra-se a presença do Sr. Dusan Roll, que veio ao Brasil para divulgar a Bienal de Ilustrações de Bratislava, da qual é secretário-geral. Na edição seguinte, já de fevereiro de 1970 (nº 7), a Fundação promove pela terceira vez o DILI. Desta vez a narrativa motivadora é da escritora iugoslava Ela Peroci e publica artigo de Gian Calvi comentando sua participação no júri da BIB/69. No mesmo Boletim notcia-se que em concurso promovido pela UNESCO de biografias de homens célebres destinadas aos jovens foram selecionados os textos de Ofélia Fontes, representante dos autores de Literatura Infantil e Juvenil no Conselho Superior da FNLIJ, e Terezinha Éboli, autora bastante conhecida. Em sua oitava edição, de abril de 1970, no Boletim lemos que se realizou em Bolonha, Itália, o XII Congresso do IBBY com o tema “Literatura da Juventude e a civilização contemporânea”. Ruth Villela Alves de Souza foi a representante brasileira. Nessa ocasião foi eleita, por indicação, da FNLIJ, membro do Comit-Executivo do IBBY. Durante o Congresso, como ocorre tradicionalmente, foi entregue o Prmio H. C. Andersen a Gianni Rodari (autor italiano) e Maurice Sendak (ilustrador americano). Tendo sido indicado pela Fundação o escritor Herberto Sales para a Lista de Honra do IBBY pelo livro Sobradinho dos pardais, editado pela Melhoramentos; Ruth Villela recebeu o diploma em seu nome. Em seu número 9, em artigo comemorativo do segundo aniversário da Fundação, Elza Bebiano cita seus direitos exclusivos, como seção brasileira do IBBY: • Indicar o melhor livro de autor vivo editado a cada binio nas categorias texto, ilustração e tradução para constarem da Lista de Honra da entidade e receberem o diploma correspondente. • Indicar os candidatos ao Prmio Andersen: autor e ilustrador vivos, pelo conjunto de sua obra. • Votar e ser votado para cargos de direção e do Comit-Executivo do IBBY. • Indicar representantes para os Congressos da entidade. Há, ainda, um pequeno artigo não assinado, mas certamente escrito por Ruth Villela Alves de Souza descrevendo o XII Congresso do IBBY do qual participou e comentando o prazer de percorrer a 7ª Feira Internacional do Livro

110 um ImagInárIo de lIVros e leIturas para a Infância, de Bolonha, à qual se acrescentava a 4ª Exposição Internacional de Ilustradores. O tema do Congresso era “Literatura Juvenil num mundo em mudança”, debatido por todos os delegados em seus diversos aspectos. Nesse Congresso foi eleito o presidente do IBBY, o finlands Nilo Visapää (que presidiria em 1974 o Congresso do Rio de Janeiro) e entre os membros do Comit-Executivo a própria Ruth. Participava ainda como membro ex officio a fundadora do IBBY, Jella Lepman, Richard Bamberger autor do pioneiro Como estimular o hábito da leitura, publicado aqui pela Editora Cultrix, e Virgnia Haviland, que também iria ao Congresso em 74, eleita presidente do júri do Prmio Andersen. Em sua 10ª edição um levantamento precioso de autoria de Ruth Villela Alves de Souza: quais os livros infantis de autores brasileiros já traduzidos em outras lnguas? No mesmo Boletim a Fundação atende a um pedido da Real Biblioteca da Dinamarca, que estava elaborando uma bibliografia das traduções da obra de Andersen em todo o mundo e relaciona o que já foi traduzido no Brasil. Informa-se também que a Fundação indicou o escritor Leonardo Arroyo, grande conhecedor da Literatura para crianças e autor de Literatura Infantil Brasileira (São Paulo: Melhoramentos, 1968), para membro do júri do Prmio Andersen de 1972. Na edição seguinte (11ª, de setembro de 1970) informa-se que Ruth Villela esteve presente na reunião do CE do IBBY realizada em Zurique no dia 21 de agosto de 1970. Ruth, antes de viajar, estabeleceu contato com entidades voltadas para o livro infantil no Chile, no Uruguai e na Venezuela, levando seus problemas ao IBBY que desejava incrementar relações com os pases em desenvolvimento. O Boletim Informativo de nº 10 (dezembro/70) publica artigo do presidente do IBBY Nilo Visapää lamentando a morte de Jella Lepman, ocorrida no dia 4 de outubro daquele ano. No mesmo Boletim e em homenagem à grande figura da fundadora do IBBY a tradução do prefácio de J. E. Morpurgo, para o seu livro A Bridge of Children’s Books, no qual ele relata a criação da Biblioteca Internacional de Munique movida pela idéia de construir uma ponte de livros infantis entre os pases para aumentar a compreensão das diferentes culturas e com isso evitar as guerras. Uma belssima idéia que ela só fez ampliar em sua bastante longa vida. Na seqüncia dados sobre a Biblioteca, entre eles o fato de que em 1966 possua mais de 100 mil volumes em 50 diferentes idiomas. Só por curiosidade procurei saber quantos livros havia hoje lá, obtive a seguinte resposta: 570

40 anos da FnlIJ 10<br />

O sucesso da exposição da BIB/67, bem como <strong>de</strong> artistas brasileiros<br />

no MAM, também é registrado: compareceram artistas plásticos e um gran<strong>de</strong><br />

público interessado.<br />

Na sexta edição registra-se a presença do Sr. Dusan Roll, que veio ao<br />

Brasil para divulgar a Bienal <strong>de</strong> Ilustrações <strong>de</strong> Bratislava, da qual é secretário-geral.<br />

Na edição seguinte, já <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1970 (nº 7), a Fundação promove<br />

pela terceira vez o DILI. Desta vez a narrativa motivadora é da escritora<br />

iugoslava Ela Peroci e publica artigo <strong>de</strong> Gian Calvi comentando sua participação<br />

no júri da BIB/69.<br />

No mesmo Boletim notcia-se que em concurso promovido pela<br />

UNESCO <strong>de</strong> biografias <strong>de</strong> homens célebres <strong>de</strong>stinadas aos jovens foram selecionados<br />

os textos <strong>de</strong> Ofélia Fontes, representante dos autores <strong>de</strong> Literatura<br />

Infantil e Juvenil no Conselho Superior da <strong>FNLIJ</strong>, e Terezinha Éboli, autora bastante<br />

conhecida.<br />

Em sua oitava edição, <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1970, no Boletim lemos que se<br />

realizou em Bolonha, Itália, o XII Congresso do IBBY com o tema “Literatura da<br />

Juventu<strong>de</strong> e a civilização contemporânea”. Ruth Villela Alves <strong>de</strong> Souza foi a representante<br />

brasileira. Nessa ocasião foi eleita, por indicação, da <strong>FNLIJ</strong>, membro<br />

do Comit-Executivo do IBBY.<br />

Durante o Congresso, como ocorre tradicionalmente, foi entregue o<br />

Prmio H. C. An<strong>de</strong>rsen a Gianni Rodari (autor italiano) e Maurice Sendak (ilustrador<br />

americano). Tendo sido indicado pela Fundação o escritor Herberto Sales<br />

para a Lista <strong>de</strong> Honra do IBBY pelo livro Sobradinho dos pardais, editado pela<br />

Melhoramentos; Ruth Villela recebeu o diploma em seu nome.<br />

Em seu número 9, em artigo comemorativo do segundo aniversário da<br />

Fundação, Elza Bebiano cita seus direitos exclusivos, como seção brasileira do IBBY:<br />

• Indicar o melhor livro <strong>de</strong> autor vivo editado a cada binio nas categorias<br />

texto, ilustração e tradução para constarem da Lista <strong>de</strong> Honra<br />

da entida<strong>de</strong> e receberem o diploma correspon<strong>de</strong>nte.<br />

• Indicar os candidatos ao Prmio An<strong>de</strong>rsen: autor e ilustrador vivos,<br />

pelo conjunto <strong>de</strong> sua obra.<br />

• Votar e ser votado para cargos <strong>de</strong> direção e do Comit-Executivo do<br />

IBBY.<br />

• Indicar representantes para os Congressos da entida<strong>de</strong>.<br />

Há, ainda, um pequeno artigo não assinado, mas certamente escrito<br />

por Ruth Villela Alves <strong>de</strong> Souza <strong>de</strong>screvendo o XII Congresso do IBBY do qual<br />

participou e comentando o prazer <strong>de</strong> percorrer a 7ª Feira Internacional do Livro

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