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Ciranda de Livros - FNLIJ

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40 anos da FnlIJ XI<br />

o Guilherme Figueiredo, para ser a se<strong>de</strong> da reitoria da Uni-Rio, da qual ele era<br />

o reitor. Procurei, então, a <strong>de</strong>legada do MEC, a Mônica Rector. Expliquei que<br />

precisávamos <strong>de</strong> um lugar. E ela disse que não havia problema. O prédio estava<br />

com espaço sobrando.<br />

Vamos falar, então, dos primeiros marcos?<br />

LS – O primeiro gran<strong>de</strong> marco foi a realização do 14º Congresso do<br />

IBBY aqui, no Rio, em 1974. A proposta foi recebida por Leny Werneck, nossa<br />

representante no IBBY. Este congresso foi fantástico. Tinha gente do Brasil todo e<br />

da América Latina. Foi no Hotel Glória. Mais <strong>de</strong> quinhentas pessoas. O tema era<br />

o livro como importante instrumento na educação. Leny Werneck era a secretária<br />

executiva do Congresso. Fez um trabalho magnfico. Nós todas nos empenhamos.<br />

Dona Ruth era o nosso trunfo, porque, como também fora representante no<br />

IBBY, conhecia todo mundo. Foi a primeira vez que o Congresso se realizou fora<br />

da Europa. Ficamos apavoradas com a responsabilida<strong>de</strong>. Mas havia o conselho,<br />

que se reunia todo ms. Representantes das diversas áreas que envolviam o livro:<br />

a Biblioteca Nacional, o Instituto Nacional do Livro, o Sindicato Nacional dos<br />

Editores <strong>de</strong> <strong>Livros</strong>, a Câmara Brasileira do Livro, autores e ilustradores.<br />

E o dinheiro, veio <strong>de</strong> on<strong>de</strong>?.<br />

LS – Fomos ao ministro <strong>de</strong> Educação, que era o Ney Braga, na ocasião.<br />

Ele ia <strong>de</strong>ixar o cargo, mas nos garantiu que <strong>de</strong>ixaria assegurada a dotação<br />

<strong>de</strong> verba para o Congresso. Fomos ao Manuel Diegues, o pai do Cacá, que era<br />

dos Assuntos Culturais do MEC. Explicamos o que ia acontecer. Ele disse o evento<br />

era importantssimo e que podamos contar com ele, mas pediu que procurássemos<br />

também a Riotur. Podiam nos dar apoio para a visita à cida<strong>de</strong>, e realmente<br />

nos ce<strong>de</strong>ram um ônibus.<br />

ES – Foi muito importante este Congresso no Rio. E não só para o<br />

Brasil. Recentemente, os bolivianos me disseram que o que motivou a criação da<br />

seção do IBBY no pas <strong>de</strong>les foi o Congresso no Rio, em 74.<br />

LS – Também na Venezuela o pessoal mais antigo diz que a Fundação<br />

brasileira foi a promotora da existncia da seção local. Já existia na Argentina,<br />

como já disse, mas péssima, sem agir. Existia no Chile, mas nunca fizeram nada<br />

para chamar os outros pases. Além disso, em 1974 criamos o prmio “O Melhor<br />

para a Criança”. O que existia na ocasião era a literatura para crianças pequenas.<br />

Não havia livro juvenil no mercado. Este conceito <strong>de</strong> literatura juvenil surgiu<br />

<strong>de</strong>pois. O primeiro prmio foi concedido a “O rei <strong>de</strong> quase tudo”. Até 78 ficou<br />

apenas este prmio, “O Melhor para a Criança”. Em 78 já havia alguns livros<br />

juvenis, tanto que há havia sido criado aquele grupo em São Paulo, o Celiju.

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