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fatores ambientais e genéticos na produção de sementes de acácia ...

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Apis é consi<strong>de</strong>rada o vetor <strong>de</strong> polinização mais bem sucedido entre as plantas<br />

(SEDGLEY et al., 1991). SEDGLEY (1986) observou que o pólen das <strong>acácia</strong>s era<br />

transferido <strong>de</strong> flor em flor e <strong>de</strong> planta em planta através <strong>de</strong> vetores animais (pássaros,<br />

abelhas e outros insetos). MONCUR, MORAN e GRANT (1991) estudando a <strong>acácia</strong>-<br />

negra observaram inúmeras espécies <strong>de</strong> insetos visitando as flores. As abelhas (A.<br />

mellifera) observadas entre as <strong>acácia</strong>s tiveram muitas polía<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>ridas em seus corpos.<br />

Vários pássaros foram observados <strong>na</strong>s árvores <strong>de</strong> <strong>acácia</strong>, mas somente Acanthiza<br />

chrysorrhoa Quoy & Gaimard. teve contato contínuo com as flores abertas. Um pequeno<br />

número <strong>de</strong> polía<strong>de</strong>s foi coletado em armadilhas <strong>de</strong> pólen, após a ocorrência <strong>de</strong> ventos<br />

médios e fortes.<br />

2.3 EFEITOS DA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA NO FLORESCIMENTO<br />

SEDGLEY et al. (1991) cita que é comum observar variações no florescimento e<br />

frutificação em espécies cultivadas fora do local <strong>de</strong> distribuição <strong>na</strong>tural.<br />

SEDGLEY et al. (1991b) estudaram a fenologia <strong>de</strong> A. mangium e A. auriculiformis<br />

<strong>na</strong> Austrália e <strong>na</strong> Malásia com o objetivo <strong>de</strong> comparar as diferenças no florescimento e<br />

<strong>produção</strong> <strong>de</strong> vagens em cada local. Os locais possuem 12º <strong>de</strong> diferença <strong>na</strong> latitu<strong>de</strong> e 28º<br />

<strong>de</strong> diferença <strong>na</strong> longitu<strong>de</strong>, cada um localizado em hemisférios diferentes. As espécies<br />

observadas <strong>na</strong> Malásia mostraram mais fertilida<strong>de</strong> que as observadas <strong>na</strong> Austrália, isso<br />

<strong>de</strong>vido ao maior número <strong>de</strong> flores e mais longo e freqüente período <strong>de</strong> florescimento. O<br />

período <strong>de</strong> florescimento também foi alterado, com um único pico entre março e maio<br />

para ambas as espécies <strong>na</strong> Austrália, comparado com maiores picos <strong>na</strong> Malásia ocorridos<br />

em janeiro e julho-agosto, para A. mangium e A. auriculiformis respectivamente. Ambas<br />

as espécies <strong>de</strong>monstraram maior fertilida<strong>de</strong> crescendo fora do local da distribuição <strong>na</strong>tural<br />

num clima com menor variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> temperatura (11,5º C, comparado com 21,1º C <strong>na</strong><br />

Austrália), precipitação (191,8 mm, comparado com 116,02 mm <strong>na</strong> Austrália) e umida<strong>de</strong><br />

relativa (35,9% para 8,9% <strong>na</strong> Austrália).<br />

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