Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
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A GALp enerGiA<br />
AtividAdes<br />
2.6. locAções<br />
Os contratos de locação são classificados como:<br />
82 <strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />
desempenho finAnceiro<br />
• locações financeiras, se forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse;<br />
• locações operacionais, nas situações em que tal não se verifique.<br />
riscos principAis compromisso com A sociedAde<br />
A classificação das locações financeiras ou operacionais é efetuada em função da substância sobre a forma e não da forma legal do respetivo contrato.<br />
06<br />
Anexos<br />
locações em que o grupo age como locatário<br />
Os ativos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro.<br />
De acordo com este método, o custo do ativo (o menor valor entre o justo valor e o valor descontado das rendas) é registado na rubrica de “Ativos tangíveis”, a<br />
correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a depreciação do ativo, calculada conforme descrito na nota 2.3, são<br />
registados na rubrica de “Gastos financeiros e gastos com amortizações e depreciações”, da demonstração de resultados do exercício a que respeitam, respetivamente.<br />
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas são reconhecidas como gastos do exercício na rubrica “Fornecimentos e serviços externos”, da demonstração de<br />
resultados, de forma linear durante o período do contrato de locação.<br />
O grupo <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> não tem contratos de locações operacionais ou financeiras materialmente relevantes para efetuar a divulgação em nota no anexo às demonstrações<br />
financeiras.<br />
As rendas dos fpso que estão a ser utilizados no negócio de e&p decorrem de contratos estabelecidos no âmbito dos consórcios existentes e são debitadas ao Grupo na<br />
proporção da quota detida em cada um dos consórcios.<br />
2.7. inVentários<br />
os inventários (mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, produtos acabados e intermédios e produtos e trabalhos em curso) encontram-se registados ao custo de<br />
aquisição (no caso das mercadorias e matérias-primas e subsidiárias) ou produção (no caso dos produtos acabados e intermédios e produtos e trabalhos em curso) ou ao<br />
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo.<br />
o valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para completar a produção e dos custos de comercialização.<br />
As diferenças entre o custo e o respetivo valor realizável líquido dos inventários, no caso deste ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais na rubrica<br />
de “Custo das vendas”.<br />
o custo dos inventários utilizados / vendidos é determinado de acordo com os seguintes critérios:<br />
a) matérias-primas e subsidiárias<br />
petróleo bruto – o custo de aquisição inclui o preço da fatura, despesas de transporte e seguro, utilizando-se como método de custeio das saídas de inventário o custo<br />
médio ponderado (WAc), aplicado a uma família única, a qual inclui a totalidade das ramas.<br />
outras matérias-primas (excluindo materiais gerais) – o custo de aquisição inclui o preço da fatura, despesas de transporte e seguro, utilizando-se como método de<br />
custeio das saídas o WAc, aplicado a famílias de produtos, constituídas tendo em consideração as características das diversas matérias.<br />
materiais gerais – o custo de aquisição, que inclui o preço de fatura, despesas de transporte e seguro, utilizando-se o WAc como método de custeio das saídas.<br />
b) Produtos e trabalhos em curso<br />
o custo de produção, inclui materiais, fornecimentos e serviços externos e gastos gerais.<br />
c) Produtos acabados e intermédios<br />
petróleo bruto – corresponde ao petróleo bruto produzido na atividade de exploração e produção petrolífera e que se encontra em stock em 31 de dezembro de<br />
cada ano, correspondente à quota-parte no total do stock de cada uma das áreas de desenvolvimento. estas existências encontram-se valorizadas ao seu custo de<br />
produção, que inclui os custos diretos de produção adicionados das imputações de amortizações do exercício e provisão para custos de abandono, utilizando-se o WAc<br />
como método de custeio das saídas. contudo, o petróleo bruto extraído, cujos custos de produção são difíceis de mensurar é valorizado ao valor realizável líquido, em<br />
conformidade com a prática da indústria petrolífera.<br />
produtos derivados do petróleo – as entradas de produtos acabados e intermédios são valorizados com base no custo de produção, o qual é constituído pelos consumos<br />
de matérias-primas e outras, pelos encargos com mão-de-obra direta e pelos gastos gerais de fabrico. no caso de produtos adquiridos a terceiros, estes são valorizados<br />
ao custo de aquisição, o qual inclui o preço da fatura, despesas de transporte e seguro, utilizando se como método de custeio das saídas o WAc aplicado a famílias de<br />
produtos, constituídas tendo em consideração as características das mesmas.<br />
O grupo Petrogal inclui na rubrica de “Produtos acabados e intermédios” o ISP relativo à introdução ao consumo dos produtos acabados já despachados sujeitos àquele<br />
imposto, o qual se encontra valorizado ao custo de aquisição (por ser similar a um direito aduaneiro), utilizando-se como método de custeio das saídas o WAc.<br />
Outros produtos acabados e intermédios – O custo de produção, inclui matérias-primas, custos industriais variáveis e fixos, utilizando-se como método de custeio de<br />
saídas o WAc.<br />
d) mercadorias<br />
o custo de aquisição inclui o preço da fatura, despesas de transporte e seguro, utilizando-se o WAc, como método de custeio das saídas.<br />
no caso do gás natural importado, o seu custo de aquisição engloba igualmente os gastos suportados até à fronteira portuguesa, nomeadamente o transporte e direitos<br />
de passagem pelo território de marrocos.<br />
Como anteriormente referido o grupo Petrogal inclui igualmente o ISP na rubrica de “Existências” relativo a mercadorias já despachadas sujeitas àquele imposto.<br />
As matérias-primas e subsidiárias e mercadorias em trânsito, por não se encontrarem disponíveis para consumo ou venda, encontram-se segregadas das restantes<br />
existências e são valorizadas ao custo de aquisição específico.<br />
e) Under / over lifting<br />
relativamente à atividade de exploração e produção petrolífera, no caso em que o Grupo tenha efetuado levantamentos abaixo da sua quota de produção (underlifting)<br />
e as respetivas quantidades tenham sido emprestadas a outros sócios da joint venture, as mesmas são valorizadas ao preço médio de mercado relativo ao mês em que<br />
os empréstimos foram concedidos e registadas como uma conta a receber na rubrica de “Outras contas a receber” (Nota 14). Caso o preço de mercado no final de cada<br />
exercício seja inferior ao preço considerado para valorização do empréstimo é reconhecido como custo uma perda por imparidade.