Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
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A GALp enerGiA<br />
AtividAdes<br />
80 <strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />
desempenho finAnceiro<br />
As taxas de depreciação anuais médias efetivas podem resumir-se como segue:<br />
taxas<br />
terrenos e recursos naturais 0,19%<br />
edifícios e outras construções 3,44%<br />
equipamento básico 4,90%<br />
equipamento de transporte 5,28%<br />
ferramentas e utensílios 4,81%<br />
equipamento administrativo 7,50%<br />
taras e vasilhame 3,02%<br />
outros ativos tangíveis 5,20%<br />
riscos principAis compromisso com A sociedAde<br />
06<br />
Anexos<br />
As mais ou menos-valias resultantes da alienação ou abate dos ativos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na<br />
data de alienação / abate. o valor líquido contabilístico incorpora as perdas por imparidade acumuladas. As mais e menos-valias contabilísticas apuradas são registadas<br />
na demonstração de resultados nas rubricas de “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”, respetivamente.<br />
os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados como gastos do exercício em que são incorridos. As grandes reparações relativas à<br />
substituição de partes de equipamentos ou outros ativos tangíveis são registadas como ativos tangíveis, caso seja identificada e abatida a componente substituída, e<br />
amortizadas às taxas correspondentes à vida útil residual dos respetivos ativos fixos principais.<br />
Atividade de exploração e produção petrolífera<br />
na atividade de exploração e produção existem diversos métodos contabilísticos e variantes desses métodos que podem ser aplicados. o grupo <strong>Galp</strong> energia adota as<br />
políticas que considera que melhor reflete os dispêndios efetuados pelo Grupo nesta atividade. Estas políticas baseiam-se no Sucessful Efforts Method, apesar de serem<br />
capitalizados todos os dispêndios efetuados na fase de pesquisa / exploração, não reconhecendo despesas com poços que não têm viabilidade comercial. A <strong>Galp</strong> energia<br />
utiliza uma variante desse método em que se capitalizam as despesas suportadas na fase exploratória (pesquisa), porque se entende ser uma fase prematura para se<br />
efetuar um julgamento sobre se as áreas de desenvolvimento ou poços exploratórios terão ou não viabilidade comercial.<br />
os ativos tangíveis relacionados com a atividade de exploração e produção petrolífera encontram-se registados ao custo de aquisição e correspondem, essencialmente a<br />
despesas incorridas com a pesquisa e desenvolvimento da área de exploração (campo), adicionadas dos custos de estrutura incorridos até à data do início da produção,<br />
os quais são contabilizadas em ativos tangíveis em curso. Quando o campo inicia a sua produção, estas despesas são transferidas de ativos tangíveis em curso para ativos<br />
fixos tangíveis, e são amortizadas com base na taxa de amortização de acordo com o método da unidade de produção (UOP), tendo em consideração a natureza das<br />
despesas.<br />
os ativos que são conjuntamente partilhados em consórcios de exploração petrolífera, são reconhecidos contabilisticamente em conformidade com os contratos<br />
estabelecidos. Assim sendo, esses ativos conjuntamente controlados são reconhecidos na contabilidade pela quota-parte detida (working interest) no consórcio<br />
petrolífero.<br />
As despesas de desenvolvimento são depreciadas de acordo com o coeficiente calculado pela proporção de volume de produção verificado em cada período de<br />
amortização sobre o volume de reservas provadas desenvolvidas (proved developed reserves) determinadas no final desse período, adicionadas da produção daquele<br />
período (método Uop).<br />
As despesas de pesquisa são amortizadas de acordo com o coeficiente calculado pela proporção do volume de produção verificado em cada período de amortização,<br />
sobre o volume de reservas provadas totais (total proved reserves) determinadas no final desse período adicionadas à produção do período.<br />
As reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas totais utilizadas pelo Grupo no apuramento da taxa de depreciação de acordo com o método Uop, foram<br />
determinadas por uma entidade especializada e independente.<br />
As despesas de pesquisa afetas a campos que ainda se encontram na fase de exploração e desenvolvimento, encontram-se classificadas em ativos tangíveis em curso na<br />
rubrica de “Ativos tangíveis”.<br />
As despesas incorridas na fase de pesquisa de campos petrolíferos sem sucesso, são reconhecidas como custos na demonstração de resultados do exercício exceto se<br />
o poço perfurado sem sucesso vier a ser utilizado como poço injetor ou poder ser considerado como poço de avaliação para poços futuros a realizar, caso em que as<br />
despesas incorridas são capitalizadas até ao momento em que é conhecida a não continuidade dos trabalhos de pesquisa e / ou desenvolvimento.<br />
2.4. AtiVos intAngíVeis<br />
geral<br />
os ativos intangíveis encontram-se valorizados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas por imparidade. os ativos intangíveis só são<br />
reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e sejam controláveis e mensuráveis com fiabilidade.<br />
As despesas com desenvolvimento somente são registadas como ativo intangíveis, se o Grupo demonstrar capacidade técnica e económica, bem como decisão para<br />
completar esse desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso próprio e demonstre, igualmente, a probabilidade do ativo criado gerar benefícios económicos<br />
futuros. caso as despesas não satisfaçam esses requisitos, as despesas com desenvolvimento são registadas como custo do exercício em que são incorridas.<br />
As despesas com pesquisa não relacionadas com a atividade de exploração e produção petrolífera são reconhecidas como custo do exercício.<br />
os ativos intangíveis incluem despesas incorridas com projetos de desenvolvimento informático e prémios de exclusividade pagos a revendedores de produtos<br />
<strong>Galp</strong> energia e encargos com direitos de superfície, os quais são amortizados, durante o período de duração dos respetivos contratos (o qual varia entre 10 e 20 anos).<br />
Os ativos intangíveis com vida útil finita são amortizados pelo método das quotas constantes.<br />
As taxas de amortização variam conforme os prazos dos contratos existentes ou a expectativa de uso do ativo intangível.<br />
Atividade de exploração e produção petrolífera<br />
os ativos intangíveis reconhecidos com a atividade de exploração e produção petrolífera encontram-se registados ao custo de aquisição e correspondem essencialmente<br />
a despesas de aquisição da licença de exploração e produção petrolífera (bónus de assinatura) e são amortizados em quotas constantes durante o período remanescente<br />
da licença após o início da produção.<br />
Atividade de gás natural<br />
Com a aplicação da IFRIC 12, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> classifica os ativos do gás natural, alvos da concessão e cuja remuneração é controlada pela ERSE, em conformidade com o<br />
modelo de ativo intangível. Assim, os ativos tangíveis dessas empresas com atividade regulada estão classificados como ativos intangíveis, na rubrica de “Acordos de