Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A GALp enerGiA<br />
AtividAdes<br />
desempenho finAnceiro<br />
riscos principAis compromisso com A sociedAde<br />
o goodwill originado em aquisições anteriores à data de transição para ifrs (1 de janeiro de 2004) foi mantido pelos valores apresentados de acordo com os princípios<br />
contabilísticos geralmente aceites em portugal (deemed cost) àquela data, e foi objeto de testes de imparidade à data das demonstrações financeiras. O goodwill deixou<br />
de ser amortizado a partir daquela data, sendo contudo sujeito, pelo menos anualmente, a um teste de imparidade.<br />
Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração da posição financeira como dedução ao valor do ativo e na demonstração de resultados na<br />
rubrica de “Resultados relativos a participações financeiras em empresas associadas e entidades conjuntamente controladas” compreendida em resultados financeiros.<br />
Se a contabilização inicial de uma concentração de atividades empresariais puder ser determinada apenas provisoriamente no final do período em que a concentração<br />
for efetuada porque os justos valores a atribuir aos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida ou o custo da concentração apenas podem ser<br />
determinados provisoriamente, o grupo <strong>Galp</strong> energia contabiliza a concentração usando a informação disponível. esses valores determinados provisoriamente serão<br />
ajustados aquando da determinação final dos justos valores dos ativos e passivos a ocorrer até um período máximo de 12 meses após a data de aquisição. O goodwill<br />
ou qualquer outro ganho reconhecido será ajustado desde a data da aquisição por uma quantia igual ao ajustamento no justo valor à data de aquisição dos ativos,<br />
passivos e passivos contingentes identificáveis a serem reconhecidos ou ajustados e a informação comparativa apresentada para os períodos anteriores à conclusão da<br />
contabilização inicial da concentração. isto inclui qualquer depreciação, amortização ou outro efeito de lucro ou perda adicional reconhecido como resultado de concluir a<br />
contabilização inicial.<br />
na análise da imparidade do goodwill, o mesmo é adicionado à unidade ou unidades geradoras de caixa a que respeita. o valor de uso é determinado pela atualização<br />
dos fluxos de caixa futuros estimados da unidade geradora de caixa. A quantia recuperável é estimada para a unidade geradora de caixa a que este possa pertencer,<br />
segundo o método dos fluxos de caixa descontados. A taxa de desconto utilizada na atualização dos fluxos de caixa descontados reflete o custo médio ponderado do<br />
capital antes de impostos (WAcc) do grupo <strong>Galp</strong> energia para o segmento de negócio e país a que a unidade geradora de caixa pertence.<br />
e) Conversão de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira<br />
São tratadas como entidades estrangeiras: aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira e cuja moeda funcional difere da<br />
moeda de relato do Grupo.<br />
Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes à data das<br />
demonstrações financeiras e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para euros utilizando-se a taxa de câmbio média<br />
verificada no exercício. A diferença cambial resultante, gerada após 1 de janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), é registada no capital próprio na rubrica de<br />
“Reservas de conversão cambial”. As diferenças cambiais geradas até 1 de janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de resultados<br />
acumulados (nota 20).<br />
o goodwill e os ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como ativos e passivos dessa entidade e transpostos para<br />
euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor na data das demonstrações financeiras.<br />
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é transferida da rubrica de “Reservas de conversão cambial” do capital próprio para a<br />
rubrica de “Outros ganhos ou perdas” da demonstração de resultados.<br />
os suprimentos em moeda diferente da moeda funcional de reporte da empresa mãe e que não tenham prazo estipulado de reembolso são vistos como investimentos<br />
líquidos nessas entidades estrangeiras. As diferenças cambiais geradas, mas não anuladas no processo de consolidação, na transposição dos saldos dos suprimentos para<br />
a moeda funcional de reporte da Empresa são reciclados na rubrica de “Reservas de conversão cambial” constante dos capitais próprios atribuíveis aos acionistas.<br />
As demonstrações financeiras das entidades estrangeiras, incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, foram convertidas para euros através da utilização<br />
das seguintes taxas de câmbio:<br />
Vigente no final do ano Vigente no final do ano<br />
Divisa <strong>2012</strong> 2011 <strong>2012</strong> 2011<br />
dalasi da Gâmbia 40,02 37,91 40,43 39,42<br />
dirhams de marrocos 11,14 11,11 11,09 11,25<br />
dólares dos eUA 1,32 1,29 1,28 1,39<br />
escudos de cabo verde 110,27 110,27 110,27 110,27<br />
francos cfA 655,96 655,96 655,96 655,96<br />
Lilangeni da suazilândia 11,2 10,58 10,61 10,18<br />
meticais de moçambique 38,18 34,5 35,79 40,01<br />
reais do Brasil 2,7 2,42 2,5 2,33<br />
f) A atividade de E&P, do Grupo desenvolve-se essencialmente através de consórcios com outras entidades refletindo-se na demonstração da posição financeira e na<br />
demonstração de resultados na percentagem detida pelo Grupo nesses consórcios.<br />
2.3. AtiVos tAngíVeis<br />
geral<br />
os ativos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2004 (data de transição para ifrs) encontram se registados à luz da opção prevista pela ifrs 1, pelo seu custo<br />
considerado (deemed cost), o qual corresponde ao custo de aquisição, reavaliado, quando aplicável, de acordo com as disposições legais até aquela data, deduzido das<br />
amortizações acumuladas e das perdas por imparidade.<br />
os ativos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas e perdas por imparidade. o custo<br />
de aquisição inclui o preço de fatura, as despesas de transporte, montagem e os encargos financeiros suportados pela Empresa durante o período de construção.<br />
Os ativos tangíveis em curso refletem ativos ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade,<br />
sendo amortizados a partir do momento em que os projetos de investimentos estejam substancialmente concluídos ou prontos para uso.<br />
As depreciações são calculadas sobre o valor de custo considerado (para as aquisições até 1 de janeiro de 2004) ou sobre o custo de aquisição, pelo método das quotas<br />
constantes por duodécimos, aplicada a partir da data em que os bens se encontram disponíveis para serem usados como pretendidos pela gestão, utilizando-se de<br />
entre as taxas económicas mais apropriadas, as que permitam a reintegração do imobilizado, durante a sua vida útil estimada, tendo em conta, nos casos em que tal é<br />
aplicável, e limitativa ao período de concessão.<br />
<strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />
06<br />
Anexos<br />
79