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Relatório e Contas 2012 - Galp Energia

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A GALp eneRGiA<br />

AtividAdes<br />

Em <strong>2012</strong>, as depreciações e amortizações ajustadas foram<br />

de €364 m, mais 2% que no período homólogo em 2011.<br />

para esta evolução contribuiu, sobretudo, o aumento das<br />

amortizações no segmento de negócio de R&D, de €8 m, na<br />

sequência das amortizações relativas às novas unidades na<br />

refinaria de Matosinhos, as quais iniciaram operações em<br />

junho de 2011. As depreciações e amortizações no negócio<br />

de E&p diminuíram €2 m relativamente a 2011, sobretudo<br />

devido à correção em baixa das amortizações no final de <strong>2012</strong>,<br />

que resultou da revisão em alta das reservas em Angola. no<br />

segmento de G&P, as amortizações e depreciações de €50 m<br />

estiveram em linha com as do ano de 2011.<br />

As provisões ajustadas aumentaram €22 m em <strong>2012</strong><br />

relativamente a 2011, para €66 m. no segmento de negócio<br />

de E&p, as provisões de €22 m deveram-se sobretudo ao<br />

abandono previsto dos campos bblt e Kuito, situados no<br />

bloco 14 em Angola, que estão em fase mais avançada de<br />

maturidade. nos segmentos de negócio de r&d e de G&p, as<br />

provisões de €29 m e de €16 m, respetivamente, estiveram<br />

essencialmente associadas a créditos a clientes de cobrança<br />

duvidosa.<br />

Ebit<br />

Em <strong>2012</strong>, o Ebit rcA foi de €585 m, uma subida de 48%<br />

relativamente a 2011, na sequência de um melhor desempenho<br />

de todos os segmentos de negócio, com destaque para o<br />

desempenho do negócio de E&p.<br />

Ebit RCA (€m)<br />

03<br />

Desempenho financeiro Riscos pRincipAis compRomisso com A sociedAde Anexos<br />

2011 <strong>2012</strong> Var. % Var.<br />

Ebit RCA 395 585 190 48%<br />

Exploração & produção 130 245 115 89%<br />

Refinação & Distribuição 23 61 38 s. s.<br />

Gas & power 230 283 52 23%<br />

outros 11 (4) (15) s. s.<br />

Exploração & produção<br />

o Ebit, em <strong>2012</strong>, foi de €245 m, um aumento de €115 m<br />

relativamente a 2011, que se deveu essencialmente ao<br />

aumento de 49% da produção net entitlement.<br />

A contribuição do brasil para o Ebit deste segmento foi<br />

de 70%, relativamente a 47%, em 2011, em linha com a<br />

alteração do perfil geográfico da produção.<br />

os custos de produção atingiram €69 m, um aumento de<br />

€18 m relativamente ao ano anterior, devido, essencialmente,<br />

ao aumento da atividade no brasil e aos trabalhos de<br />

manutenção realizados no bloco 14, em Angola. Numa base<br />

net entitlement, o custo unitário baixou de $15,9/boe, para<br />

$13,3/boe, na sequência do aumento do peso da produção<br />

do brasil.<br />

As amortizações diminuíram para €106 m, tendo sido de<br />

€109 m em 2011, não obstante o aumento do investimento<br />

e da produção no brasil. A revisão das reservas em alta no<br />

final de <strong>2012</strong>, que originou a descida da taxa de amortização<br />

dos ativos e a consequente diminuição das amortizações em<br />

Angola, mais do que compensou o aumento das amortizações<br />

no brasil. Em termos unitários, e com base na produção net<br />

entitlement, as amortizações desceram de $34,0/boe, em<br />

2011, para $20,6/boe, sobretudo devido ao aumento da<br />

produção no período.<br />

Refinação & Distribuição<br />

Em <strong>2012</strong>, o segmento de negócio de r&d apresentou um Ebit<br />

rcA de €61 m, em comparação com os €23 m registados em<br />

2011. Esta melhoria dos resultados deveu-se ao aumento dos<br />

resultados obtidos na atividade de refinação, na sequência do<br />

aumento do crude processado e da melhoria da margem de<br />

refinação, que mais do que compensou a menor contribuição<br />

da atividade de distribuição de produtos petrolíferos. importa<br />

realçar que a implementação de medidas para a otimização de<br />

custos em <strong>2012</strong>, relacionadas com a renegociação de seguros<br />

de saúde e respetivo cálculo atuarial, também contribuiu para<br />

o melhor desempenho operacional do segmento de negócio<br />

de r&d.<br />

A margem de refinação da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> foi, em <strong>2012</strong>, de<br />

$2,2/bbl, tendo sido $0,6/bbl em 2011, consequência<br />

da evolução positiva das margens de refinação a nível<br />

internacional, que beneficiaram, sobretudo, da subida dos<br />

cracks da gasolina e do fuelóleo, mas também do crack do<br />

gasóleo.<br />

O prémio relativo à margem benchmark no período situou-se<br />

nos $0,5/bbl, em comparação com os $1,3/bbl registados<br />

em 2011. Esta descida deveu-se, sobretudo, à diminuição<br />

da diferença de preço entre crudes leves e pesados e à<br />

subotimização e subutilização da refinaria de Sines no<br />

seguimento, principalmente, das paragens devido a greves<br />

em <strong>2012</strong>.<br />

os custos cash operacionais das refinarias foram de €143 m,<br />

ou seja, $2,2/bbl em termos unitários, um valor 3% inferior<br />

ao registado em <strong>2012</strong>, na sequência do aumento do crude<br />

processado e da respetiva diluição de custos fixos.<br />

o contexto económico adverso, que tem afetado a procura<br />

de produtos petrolíferos na Península Ibérica, conduziu à<br />

redução do contributo da atividade de distribuição de produtos<br />

petrolíferos para os resultados do negócio de r&d em <strong>2012</strong>.<br />

Gas & power<br />

o Ebit rcA aumentou €52 m em <strong>2012</strong>, relativamente a 2011,<br />

para €283 m, resultado da intensificação da atividade de<br />

comercialização de GNL no mercado internacional.<br />

De facto, o Ebit do negócio de comercialização de gás natural<br />

aumentou €66 m, para €152 m, o que se deveu, por um<br />

lado, ao aumento dos volumes vendidos de gás natural e, por<br />

outro, à melhoria das margens de comercialização de GNL nos<br />

mercados internacionais.<br />

o negócio de infraestrutura gerou um Ebit rcA de €107 m em<br />

ano de <strong>2012</strong>, menos €9 m que o verificado em 2011. Para<br />

esta redução contribuiu a menor recuperação de proveitos<br />

permitidos em <strong>2012</strong>, em comparação com 2011.<br />

relativamente ao negócio do power, o Ebit em <strong>2012</strong><br />

foi de €24 m, o que representou uma redução de €5 m<br />

relativamente a 2011. Esta descida deveu-se, sobretudo, à<br />

paragem programada na cogeração da refinaria de Sines no<br />

terceiro trimestre de <strong>2012</strong>.<br />

<strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />

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