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Relatório e Contas 2012 - Galp Energia

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a GaLp enerGia<br />

02<br />

AtividAdes Desempenho financeiro riscos principais compromisso com a socieDaDe anexos<br />

Vendas de gás natural a clientes diretos (mm 3 )<br />

2011 4.627<br />

<strong>2012</strong> 4.011<br />

residencial e comercial<br />

Outras comercializadoras<br />

38 <strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />

industrial Elétrico<br />

Em <strong>2012</strong>, as vendas de gás natural a clientes diretos totalizaram<br />

4 bcm, menos 13% que em 2011. Esta descida deveu-se<br />

sobretudo à tendência verificada no segmento elétrico.<br />

de facto, durante <strong>2012</strong>, o consumo de gás natural pelas<br />

centrais elétricas abastecidas pela <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> diminuiu 33%<br />

em relação a 2011, o que se deveu à contração da geração<br />

de eletricidade por via de gás natural, devido, sobretudo, ao<br />

aumento do peso do carvão na produção de eletricidade em<br />

portugal, o que foi suportado por um preço mais competitivo<br />

quando comparado com o do gás natural, e à maior<br />

importação de eletricidade produzida em Espanha.<br />

no segmento industrial, os volumes vendidos de gás natural<br />

aumentaram 161 mm 3 , para 2.113 mm 3 , na sequência<br />

do aumento dos consumos de gás natural pelas unidades<br />

industriais da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong>, nomeadamente as cogerações<br />

nas refinarias de Matosinhos e de Sines, e o hydrocracker<br />

instalado nesta última. Em 2013, as vendas continuarão a ser<br />

positivamente impactadas pelo consumo daquelas unidades,<br />

nomeadamente com a plena operação da cogeração na refinaria<br />

de matosinhos.<br />

quanto ao segmento residencial e comercial, o consumo<br />

desceu 103 mm 3 no ano, nomeadamente devido à<br />

temperatura mais amena que caracterizou o início de <strong>2012</strong>,<br />

mas também à perda de clientes neste segmento em<br />

Espanha. Destaca-se, no ano, a expansão da liberalização do<br />

mercado português de gás natural a este segmento. como<br />

resposta a este desafio, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> lançou a primeira oferta<br />

combinada de gás natural e de eletricidade em portugal, o<br />

<strong>Galp</strong> on. Através desta marca, a Empresa fornece já mais de<br />

100 mil clientes, tendo assim concretizado o objetivo que<br />

havia definido na altura do lançamento.<br />

Trading<br />

As vendas no segmento de trading atingiram, em <strong>2012</strong>, os<br />

2.242 mm 3 , um aumento substancial em comparação com<br />

2011. de facto, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> tem vindo a captar, com sucesso,<br />

as oportunidades que surgem no mercado internacional de Gnl.<br />

não obstante a rede de procura sólida com que a<br />

Empresa conta na península ibérica, a redução da procura,<br />

nomeadamente por parte do subsegmento elétrico, contribuiu<br />

para que a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> se voltasse para os mercados<br />

internacionais. Esta capacidade de aproveitamento de<br />

oportunidades em mercados com valor acrescentado, como é<br />

o caso dos asiáticos, foi também facilitada pela existência de<br />

contratos de aprovisionamento a longo prazo de GNL.<br />

Em <strong>2012</strong>, foram vendidas 27 cargas de Gnl e, consequentemente,<br />

contributivo para resultados, de entre as quais se destacam 16 a<br />

países no Extremo oriente e quatro a países na América do sul.<br />

As restantes destinam-se a mercados europeus.<br />

de forma a sustentar a atividade de trading de Gnl, a<br />

<strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> assinou, em <strong>2012</strong>, três contratos para a venda de<br />

Gnl. Estes contratos têm uma duração de três anos e preveem<br />

um volume total de cerca de 1,4 bcm de Gnl, que deverão ter<br />

como destino o Extremo oriente.<br />

Power<br />

o negócio de power da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> engloba a geração de energia,<br />

através do portefólio de cogerações localizadas em Portugal, e a<br />

comercialização de eletricidade. Este negócio é complementar com<br />

o negócio de gás natural, por via dos autoconsumos de gás natural<br />

nas cogerações, e da oferta combinada de eletricidade e gás.<br />

Atualmente, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> tem uma capacidade instalada de<br />

245 MW, das quais se destacam as cogerações da refinaria de<br />

Sines e da refinaria de Matosinhos, que são uma importante<br />

fonte de consumo de gás natural para a Empresa e também uma<br />

relevante fonte de geração eficiente de energia para as refinarias.<br />

Estas duas cogerações representam um consumo de cerca de<br />

500 mm3 Cogerações<br />

, ou seja 24% do consumo no subsegmento industrial.<br />

Em <strong>2012</strong>, a cogeração da refinaria de Sines produziu<br />

641 gigawatts-hora (Gwh) de eletricidade e 1,8 toneladas de<br />

vapor, e funcionou com uma disponibilidade de 90%, ainda<br />

que influenciada pelas paragens planeadas e não planeadas na<br />

refinaria em que está instalada.<br />

A cogeração da refinaria de Matosinhos, que está na fase de<br />

trial-run, produziu, em <strong>2012</strong>, 36 GWh de eletricidade, um valor<br />

que aumentará em 2013 quando o projeto estiver a operar a<br />

pleno.<br />

Portefólio de cogerações da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> em <strong>2012</strong><br />

Capacidade<br />

instalada<br />

(MW)<br />

Produção de<br />

eletricidade<br />

(GWh)<br />

Consumo de<br />

gás natural<br />

(mm 3 )<br />

powercer 7,2 38 16<br />

carriço cogeração 32,0 244 64<br />

Energin 42,0 309 93<br />

sinecogeração 82,0 641 233<br />

portcogeração 82,0 36 15<br />

total 245,2 1.268 421<br />

Trading e comercialização de eletricidade<br />

A <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> atua no mercado de eletricidade através do<br />

mercado ibérico de Electricidade (mibEl) para a aquisição de<br />

eletricidade, a qual é vendida pela atividade de comercialização.<br />

Como comercializador de energia elétrica, a Empresa<br />

concentra os seus esforços nos clientes industriais e<br />

empresariais, nomeadamente naqueles que são já seus<br />

clientes de gás natural. no entanto, em <strong>2012</strong>, destaca-se a<br />

expansão da carteira de clientes a todos os níveis de tensão,<br />

com o alargamento do fornecimento a clientes residenciais.<br />

No final do ano, a Empresa contava com mais de 50 mil<br />

clientes residenciais.<br />

Em <strong>2012</strong>, foram comercializados 614 GWh de energia<br />

elétrica, quando, no ano anterior, tinham sido comercializados<br />

219 Gwh, o que demonstra a aposta da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> na<br />

dinamização do sector energético em Portugal.

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