Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
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a GaLp enerGia<br />
02<br />
AtividAdes Desempenho financeiro riscos principais compromisso com a socieDaDe anexos<br />
foram determinantes para o arranque das operações com<br />
sucesso e respeitaram os mais elevados níveis de segurança.<br />
dada a complexidade dos sistemas e processos na<br />
refinaria, e nomeadamente aqueles relacionados com o<br />
hydrocracker, a unidade foi carregada de forma gradual e<br />
progressiva, tendo-se verificado a estabilização da produção<br />
antes do final do primeiro trimestre de 2013, o primeiro<br />
período a beneficiar do impacto na margem de refinação.<br />
Em <strong>2012</strong>, estima-se que o impacto positivo em margem,<br />
atendendo às condições em vigor nos mercados naquele<br />
período, se situasse entre os $2,0/bbl e os $3,0/bbl, caso as<br />
novas unidades estivessem já em funcionamento.<br />
Esta margem incremental considera o aumento da taxa de<br />
utilização das refinarias, a maior relevância dos crudes médios<br />
e pesados no cabaz de crudes processados e a maior produção<br />
de gasóleo.<br />
importa salientar que, a par do projeto de conversão, a<br />
<strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> desenvolveu uma série de projetos com vista ao<br />
aumento da eficiência energética das refinarias de Sines e de<br />
matosinhos. destacam-se, entre estes projetos, a construção<br />
da cogeração na refinaria de Sines, que iniciou operações em<br />
outubro de 2010, e a construção da cogeração na refinaria<br />
de matosinhos, que foi concluída em <strong>2012</strong> e deverá estar<br />
completamente operacional já em 2013.<br />
A <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> dispõe agora de um sistema refinador moderno,<br />
com um elevado nível de complexidade, e completamente<br />
integrado entre si. trata-se pois do início de uma nova era<br />
na atividade de refinação, com uma operação mais eficiente,<br />
fiável e rentável.<br />
Logística<br />
A <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> tem um portefólio de ativos logísticos na<br />
península ibérica que inclui o acesso aos terminais marítimos<br />
de sines e de leixões, no sul e no norte de portugal,<br />
respetivamente, bem como um conjunto de parques de<br />
armazenagem em Portugal e em Espanha, que têm uma<br />
capacidade total de cerca de 7 mm³. A Empresa detém ainda<br />
participações em empresas de logística nestes países, que<br />
englobam oleodutos com cerca de 4 mil quilómetros na<br />
península ibérica.<br />
Estes ativos suportam as atividades de refinação e distribuição<br />
de produtos petrolíferos na península ibérica e, ao mesmo<br />
tempo, dotam a Empresa de um conhecimento relevante<br />
na área da implementação e gestão de uma rede logística<br />
eficaz, uma vantagem competitiva valorizada pelos diferentes<br />
parceiros com que a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> opera nos diferentes<br />
segmentos de negócio.<br />
Venda e distribuição de produtos<br />
petrolíferos<br />
como operador integrado de energia, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> assegura<br />
a distribuição e venda de produtos petrolíferos, quer a clientes<br />
diretos na península ibérica e em áfrica, quer a outros<br />
operadores ou através de exportações.<br />
venda de produtos petrolíferos<br />
Em <strong>2012</strong>, foram vendidos 16,4 mt de produtos petrolíferos,<br />
em linha com 2011. com efeito, apesar da quebra de<br />
consumo no mercado ibérico, a Empresa foi capaz de<br />
34 <strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />
compensar esta descida ao colocar os seus produtos<br />
no mercado internacional. As vendas a clientes diretos<br />
representaram 61% do total, menos 3 p. p. que no<br />
ano anterior, enquanto as vendas a outros operadores<br />
representaram 19% do total.<br />
Já as exportações totalizaram 3,3 mt, ou seja 20% do total de<br />
produtos petrolíferos vendidos, e destinaram-se sobretudo aos<br />
EUA e à Holanda. A subida de 24% de volumes exportados<br />
em comparação ao ano anterior deveu-se, por um lado, ao<br />
aumento da produção nas refinarias e, por outro, à descida<br />
de consumo no mercado ibérico, havendo, portanto, maior<br />
produção disponível para exportação. o fuelóleo e a gasolina<br />
foram os produtos mais exportados, e destinaram-se,<br />
sobretudo, a Gibraltar e aos EuA, respetivamente.<br />
Exportações por produto em <strong>2012</strong><br />
fuelóleo<br />
Gasolinas<br />
Gasóleo<br />
17%<br />
3%<br />
3%<br />
11%<br />
1%<br />
8% 1%<br />
26%<br />
31%<br />
Gpl<br />
produtos químicos<br />
Lubrificantes betumes<br />
nafta química Jet<br />
distribuição de produtos petrolíferos<br />
A <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong>, como operador integrado de energia, assegura<br />
a distribuição de produtos petrolíferos na península ibérica<br />
e em mercados africanos específicos. Os principais objetivos<br />
desta atividade são a distribuição de produtos petrolíferos<br />
sob a marca <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> e a comercialização de produtos<br />
non-fuel, nomeadamente na rede de estações de serviço, por<br />
forma a maximizar a rentabilidade destes ativos.<br />
Em <strong>2012</strong>, a Empresa deu continuidade à otimização do<br />
negócio em Portugal e em Espanha, com vista à maior eficácia<br />
do mesmo e à maior rentabilidade do capital investido.<br />
de facto, dada a retração da procura no mercado ibérico,<br />
a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> tem vindo a focar a sua atuação não só na<br />
otimização da rede de estações de serviço, mas também na<br />
relação com o cliente. neste sentido, a Empresa aposta numa<br />
maior proximidade ao cliente e em manter a sua proposta de<br />
valor. para tal, tem vindo a desenvolver fortes e renovadas<br />
ações de fidelização, devidamente segmentadas de acordo<br />
com as especificidades dos clientes.<br />
importa ainda salientar que, em <strong>2012</strong>, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong><br />
continuou a adaptar a organização às características atuais<br />
do negócio. As adaptações incluíram a simplificação da<br />
estrutura organizacional, a orientação para o cliente, bem<br />
como a atualização dos sistemas de informação, agilizando e<br />
tornando mais flexível a capacidade de resposta da Empresa às<br />
necessidades do mercado.