Relatório e Contas 2012 - Galp Energia
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a GaLp enerGia<br />
02<br />
AtividAdes Desempenho financeiro riscos principais compromisso com a socieDaDe anexos<br />
A atividade de exploração e avaliação em 2013 incluirá a<br />
perfuração de dois poços de avaliação da estrutura mamba,<br />
bem como a perfuração de novos poços de exploração,<br />
para, entre outros, aferir o potencial de petróleo no<br />
prospeto K bulge, no sul da área 4.<br />
de forma a reforçar a presença sustentável da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong><br />
em moçambique, a Empresa assinou, em <strong>2012</strong>, um acordo<br />
de cooperação estratégica com a Empresa nacional de<br />
hidrocarbonetos (Enh), empresa da república de moçambique.<br />
Além da cooperação técnica, operacional e financeira, o acordo<br />
prevê a cooperação na análise e avaliação conjunta de novas<br />
oportunidades na região.<br />
Angola<br />
Em Angola, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> detém ativos no bloco 14, com três<br />
áreas atualmente em produção, no bloco 14K e nos blocos 32<br />
e 33, localizados no offshore de Angola. A Empresa participa<br />
ainda no primeiro projeto integrado de gás natural no país, o<br />
Angola lnG ii.<br />
No bloco 14, o consórcio pretende realizar uma campanha<br />
de perfuração de forma a aumentar os recursos recuperáveis<br />
dentro das áreas de desenvolvimento, tendo em conta<br />
a infraestrutura existente. no seguimento dos estudos<br />
desenvolvidos em <strong>2012</strong>, que levaram à identificação de<br />
potencial exploratório adicional, está prevista a perfuração de<br />
um poço em 2013, para avaliação do potencial identificado.<br />
No que respeita ao bloco 32, foi autorizada a extensão do<br />
período de exploração da área central north East, por dois<br />
períodos de três e dois anos, com o objetivo de apurar o<br />
potencial dos prospetos identificados. Em <strong>2012</strong>, deu-se<br />
continuidade à campanha de exploração e avaliação, e foram<br />
perfurados os poços Gengibre-3 e caril-2. Este último ainda<br />
se encontrava em perfuração no final do ano. Em 2013, os<br />
trabalhos de exploração e avaliação vão prosseguir com a<br />
perfuração de, pelo menos, um poço: o cominhos-2.<br />
no bloco 33, a atividade em <strong>2012</strong> concentrou-se na perfuração<br />
do poço sumatê-1, que ainda se encontrava em perfuração no<br />
final do ano. Em 2013, está prevista a conclusão do poço, bem<br />
como a perfuração de um novo poço de exploração.<br />
portugal<br />
no âmbito do reforço do portefólio de exploração, a<br />
<strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> adquiriu, em <strong>2012</strong>, uma participação de 50%<br />
no bloco onshore Aljubarrota-3, operado pela empresa porto<br />
Energy. No entanto, a <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> tem a opção de se tornar<br />
operadora do bloco, bem como de adquirir uma participação<br />
de 25% em cada uma das outras seis concessões da<br />
Porto Energy em Portugal. Estas duas opções enquadram-se<br />
na estratégia de exploração delineada.<br />
Atualmente, o portefólio de exploração em portugal inclui<br />
oito blocos: um bloco onshore na bacia lusitana e sete blocos<br />
offshore nas bacias do Alentejo e de peniche.<br />
26 <strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />
Blocos onshore e offshore em Portugal<br />
Ostra<br />
Ameijoa<br />
Lavagante<br />
Santola<br />
Gamba<br />
Camarão<br />
Mexilhão<br />
Peniche<br />
Lisboa<br />
Sines<br />
Porto<br />
Aljubarrota-3<br />
Portugal<br />
A atividade de exploração em <strong>2012</strong> envolveu a perfuração<br />
de um poço de exploração onshore. Apesar de não se ter<br />
descoberto volumes de gás natural que justificassem o sucesso<br />
do poço, a perfuração permitiu aumentar o conhecimento da<br />
estrutura, no qual se baseará o programa de exploração futuro.<br />
As atividades de exploração nas bacias offshore envolveram<br />
a conclusão da aquisição sísmica 3d na bacia do Alentejo,<br />
iniciada em 2011, e a realização de campanhas de aquisição<br />
de amostras abaixo do fundo do mar, para auxiliar no estudo<br />
sobre a geração, a maturação e a migração de hidrocarbonetos<br />
no Alentejo e em peniche. Em 2013, os trabalhos previstos<br />
consistem na análise de todos os elementos recolhidos durante<br />
<strong>2012</strong>, com o objetivo de identificar os prospetos candidatos<br />
para a realização do primeiro poço de exploração em 2014.<br />
namíbia<br />
A <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> assinou, em <strong>2012</strong>, um acordo de farm-in com a<br />
empresa brasileira hrt participações em petróleo, s. A. (hrt)<br />
para a aquisição de uma participação de 14% em três licenças<br />
de exploração petrolífera (PEL), localizadas no offshore da<br />
namíbia: a pEl 23, na bacia de walvis, e a pEl 24 e pEl 28, na<br />
bacia de orange, que em conjunto representam sete projetos.