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Relatório e Contas 2012 - Galp Energia

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A GALp enerGiA<br />

AtividAdes<br />

desempenho finAnceiro<br />

as únicas pessoas que reúnem todas estas características são os membros do conselho de Administração.<br />

riscos principAis compromisso com A sociedAde<br />

A informação relativa aos honorários faturados pelo Revisor Oficial de <strong>Contas</strong> (ROC) e auditoria externa encontra-se divulgada no relatório de governo da Sociedade.<br />

30. DiViDenDos<br />

de acordo com a deliberação da Assembleia Geral de acionistas realizada em 7 de maio de <strong>2012</strong>, foram atribuídos aos acionistas da <strong>Galp</strong> energia, sGps, s. A. dividendos<br />

no montante de €165.850 k, dos quais, €77.152 k são relativos a distribuição do resultado líquido do exercício de 2011 e €88.698 k relativos a distribuição de resultados<br />

acumulados. O montante €165.850 k foi totalmente liquidado no exercício findo em 31 de dezembro de <strong>2012</strong>.<br />

Adicionalmente o conselho de Administração aprovou o pagamento de um adiantamento sobre lucros, no montante de €99.510 k. o montante €99.510 k foi totalmente<br />

liquidado no dia 18 de setembro de <strong>2012</strong>.<br />

No decurso do período findo em 31 de dezembro de <strong>2012</strong> foram liquidados dividendos no montante de €4.342 k na esfera das subsidiárias do grupo <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> a<br />

acionistas minoritários (nota 21. i)).<br />

Como consequência do referido anteriormente, no decurso do exercício findo em 31 de dezembro <strong>2012</strong>, o Grupo pagou dividendos no total de €269.702 k.<br />

31. reserVAs PetrolíferAs e De gás<br />

A informação relativa a reservas petrolíferas e de gás da <strong>Galp</strong> <strong>Energia</strong> são objeto de avaliação independente por empresa devidamente qualificada sendo a metodologia<br />

adotada estabelecida de acordo com o petroleum resources management system (prms), aprovado em março de 2007 pela society of petroleum engineers (spe), o<br />

World petroleum council (Wpc), American Association of petroleum Geologists e a society of petroleum evaluation engineers.<br />

A informação sobre reservas encontra-se em documento anexo denominado “Informação suplementar sobre Petróleo e Gás (não auditado)”.<br />

32. gestão De riscos finAnceiros<br />

gestão do risco<br />

A <strong>Galp</strong> energia encontra-se exposta a vários tipos de risco de mercado (risco de preço, risco de taxa de câmbio e risco de taxa de juro) inerentes à indústria do petróleo e<br />

do gás natural, que influenciam os resultados financeiros do Grupo. Os principais riscos de mercado resultam da flutuação do preço do petróleo bruto e seus derivados e<br />

da taxa de câmbio.<br />

riscos de mercado<br />

a) risco do preço das commodities<br />

devido à natureza do seu negócio, a <strong>Galp</strong> energia está exposta ao risco da volatilidade dos preços internacionais do crude, dos seus derivados e do gás natural. As<br />

constantes alterações dos preços do crude e dos produtos refinados geram incerteza e têm um impacto importante nos resultados operacionais.<br />

A Empresa controla e gere este risco através do mercado de derivados de petróleo e gás natural, para proteger a margem de refinação e os stocks, de movimentos<br />

adversos do mercado.<br />

Quanto à atividade de gás natural, o Grupo controla e gere este risco através do estabelecimento de contratos de compra e venda de gás natural com indexantes<br />

semelhantes, para proteger a margem do negócio de movimentos adversos do mercado.<br />

b) risco de taxa de câmbio<br />

o dólar americano é a moeda utilizada para o preço de referência nos mercados petrolíferos e de gás natural. Uma vez que a <strong>Galp</strong> energia reporta as suas contas em<br />

euros, este fator, entre outros, expõe a sua atividade a um risco de câmbio. dado que a margem das operações se encontra relacionada principalmente com o Usd, a<br />

Empresa está exposta a flutuações das taxas de câmbio, que podem originar uma contribuição positiva ou negativa nas receitas e margens.<br />

tratando-se de um risco de denominação associado a outras variáveis, como os preços do petróleo e do gás natural, a empresa tem uma abordagem cautelosa na<br />

cobertura deste risco, uma vez que existem coberturas naturais entre a demonstração da posição financeira e os cash flows. o nível de exposição dos cash flows e<br />

especialmente demonstração da posição financeira é função dos níveis de preços do petróleo e do gás natural.<br />

face ao exposto, a <strong>Galp</strong> energia controla a sua exposição cambial de uma forma integrada em vez de o fazer em cada operação em que está exposta aos riscos<br />

cambiais. o objetivo da gestão de risco cambial é limitar a incerteza originada por variações das taxas de câmbio. A cobertura de créditos e débitos com base em<br />

especulação de mercado não é permitida. A 31 de dezembro de <strong>2012</strong>, o grupo <strong>Galp</strong> energia contratou derivados para cobertura de risco de câmbio (nota 27).<br />

c) risco de taxa de juro<br />

A posição total de taxa de juro é gerida de forma centralizada. A exposição à taxa de juro encontra-se relacionada principalmente com dívida bancária que vence juros.<br />

O objetivo da gestão do risco de taxas de juro é reduzir a volatilidade dos custos financeiros na demonstração dos resultados. A política de gestão do risco da taxa de<br />

juro visa reduzir a exposição às taxas variáveis através da fixação do risco de taxa de juro da dívida, utilizando instrumentos derivados simples, tais como swaps.<br />

d) Análise de sensibilidade aos riscos de mercado resultantes dos instrumentos financeiros, conforme requerido pelo normativo IFRS 7<br />

A análise elaborada pelo Grupo, em conformidade com o exigido pelo normativo ifrs 7, pretende ilustrar a sensibilidade do resultado antes de impostos e capital<br />

próprio a variações potenciais, nos preços do barril do Brent ou gás natural, taxas de câmbio e taxas de juro de instrumentos financeiros, definidos no âmbito do<br />

normativo IAS 32, tais como ativos e passivos financeiros e derivados financeiros registados na posição financeira a 31 de dezembro de <strong>2012</strong> e 2011. Os instrumentos<br />

financeiros afetados pelos riscos de mercado acima mencionados, incluem saldos com clientes, outros devedores, fornecedores, outros credores, empréstimos,<br />

disponibilidades e derivados financeiros. Quando for aplicado cobertura de fluxos de caixa, o justo valor é registado na rubrica de “Reservas de cobertura”, no capital<br />

próprio, somente se for demonstrado que a cobertura é eficiente.<br />

Podem existir instrumentos financeiros com mais do que um risco de mercado, efetuando-se nesse caso a análise de sensibilidade a uma variável de cada vez,<br />

mantendo as outras constantes, ignorando-se desse modo quaisquer correlações entre as mesmas, o que dificilmente se verifica.<br />

não se contempla nas análises de sensibilidade impactos de impostos correntes ou diferidos, que poderiam reduzir as variações apresentadas, dependendo das<br />

legislações fiscais nas diversas zonas geográficas onde o Grupo opera, bem como das condições fiscais de cada empresa.<br />

As participações em moeda estrangeira não foram incluídas na análise, dado que o Grupo, não contabiliza as mesmas pelo justo valor como definido no IAS 39.<br />

<strong>Galp</strong> enerGia relatório & contas <strong>2012</strong><br />

06<br />

Anexos<br />

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