Selos de Portugal - Álbum VII - FEP - Universidade do Porto
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1993 - Emissão Comemorativa <strong>do</strong> «Centenário <strong>do</strong> Nascimento <strong>de</strong> Almada Negreiros»<br />
Desenhos <strong>de</strong> Carlos Leitão apresentan<strong>do</strong> duas importantes obras <strong>do</strong> homenagea<strong>do</strong>. Impressão a offset<br />
pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong><br />
12x12,5. Foram emiti<strong>do</strong>s 1 milhão <strong>de</strong> selos da taxa <strong>de</strong> 40$00 policromo e 600 mil selos da taxa <strong>de</strong> 65$00<br />
policromo. Postos em circulação a 9 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1993<br />
ALMADA NEGREIROS - Pintor, <strong>de</strong>senha<strong>do</strong>r, poeta, dramaturgo, romancista e ensaísta, natural <strong>de</strong> Lisboa<br />
(1893) on<strong>de</strong> estu<strong>do</strong>u no Colégio <strong>de</strong> Campoli<strong>de</strong> e na Escola Nacional, expõe pela primeira vez em 1911<br />
no I Salão <strong>do</strong>s Humanistas, seguin<strong>do</strong> então uma tendência <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>rnismo Artístico, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> afirmar-se<br />
que a sua carreira como pintor teve início com os <strong>do</strong>is quadros concebidas para a Brasileira <strong>do</strong> Chia<strong>do</strong>.<br />
Descontente com o conserva<strong>do</strong>rismo <strong>do</strong>s portugueses, em 1927 retira-se para Espanha on<strong>de</strong> se mantém<br />
até 1932. Mais tar<strong>de</strong>, colaboran<strong>do</strong> com o Arquitecto Pardal Monteiro nos vitrais da Igreja <strong>de</strong> N. S. <strong>de</strong><br />
Fátima (1938) e com as pinturas <strong>de</strong>corativas efectuadas na Exposição <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Português (1940), as<br />
suas obras são finalmente admiradas e reconhecidas em <strong>Portugal</strong>. A exposição «30 Anos <strong>de</strong> Desenho»<br />
valeu-lhe os prémios <strong>de</strong> Pintura «Columbano» (1942) e <strong>de</strong> Desenho «Domingos Sequeira» (1945) atribuí<strong>do</strong>s<br />
pelo Secretaria<strong>do</strong> Nacional <strong>de</strong> Informação. Os trabalhos que mais consagraram o artista Almada<br />
Negreiros foram as séries <strong>de</strong> frescos (1943-48) das Gares Marítimas <strong>de</strong> Alcântara e da Rocha Con<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Óbi<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>radas como obras-primas da pintura portuguesa. A seu último trabalho foi o moral<br />
«Começar» executa<strong>do</strong> para o átrio da Fundação Calouste Gulbenkian (1969). O Mestre Almada Negreiros<br />
hoje consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> «o mais importante Artista Português <strong>do</strong> Século XX», faleceu no ano <strong>de</strong> 1970.