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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

<strong>1978</strong> - Ernisão Comemorativa dos XIX Séculos do Município <strong>de</strong> Chaves<br />

Desenhos do artista Rosário da Silva retratando a ponte <strong>de</strong> Trajano, e a inscrição existente no “Padrão<br />

dos povos”. Impressão a off-set pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas<br />

<strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5. Foram emitidos 5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 5$00 ver<strong>de</strong> castanho tijolo azul e<br />

preto, e 500 mil selos <strong>de</strong> 20$00 castanho cinzento ver<strong>de</strong> e preto. Sobre os selos da taxa <strong>de</strong> 5$00 foi<br />

impressa uma tarja fosforescente. Postos em circulação a 14 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>1978</strong>.<br />

CHAVES - Povoação muito remota, conforme nos indicam alguns achados das eras paleolítica e aneolítica.<br />

No período romano teve o nome <strong>de</strong> Aquae Flaviae, que mais tar<strong>de</strong> passou a Chaves. Tendo feito parte do<br />

dote <strong>de</strong> D. Teresa, foi entregue ao Condado Portucalense, mas caiu em po<strong>de</strong>r dos mouros em 1129. No<br />

ano <strong>de</strong> 1160 voltou <strong>de</strong>finitivamente à Coroa Portuguesa <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tomada aos mouros pelos irmãos Rui<br />

e Garcia Lopes que a ofereceram a D. Afonso Henriques. Em 1258 recebeu <strong>de</strong> D. Afonso III o primeiro<br />

foral e previlégios, confirmados em 1350 por D. Afonso <strong>IV</strong>. Como cida<strong>de</strong> muito antiga, tem inúmeros<br />

monumentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor, dos quais po<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>stacar a Igreja Matriz nos seus variados estilos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o românico ao renascença, a Igreja da Misericórdia <strong>de</strong> arquitectura barroca, a Igreja da Madalena<br />

com arquitectura do século XVIII, a Capela da Santa Cabeça <strong>de</strong>dicada à Senhora do Loreto, a Torre <strong>de</strong><br />

Menagem sobrevivente ao castelo mandado oonstruir por D. Dinis no século X<strong>IV</strong>, os Fortes <strong>de</strong> S. Francisco<br />

e S. Neutel construidos no período das lutas da Restauração, e a Ponte <strong>de</strong> Trajano construida “á<br />

sua custa” pelo povo romano que habitava a povoação, e que é formado por 18 arcos; sobre ela encontram-se<br />

dois padrões cilíndricos <strong>de</strong> granito, um dos quais chamado “Padrão dos Povos” que ostenta a<br />

seguinte inscrição latina: “Sendo Imperador César Vespasiano Augusto, Pontífice Máximo, do Po<strong>de</strong>r<br />

Tribunício 10 vezes, saudado Imperador 20 vezes, Pai da Pátria, Consul 9 vezes; e sendo também<br />

Imperador Vespasiano César, filho <strong>de</strong> Augusto, Pontifica, do Po<strong>de</strong>r Tribunício 9 vezes, saudado Imperador<br />

14 vezes, Consul 6 vezes . . . sendo Legado do Augusto o Propetor Caio Calpetano Rancio Quirinal<br />

Valério Festo, e sendo Legado <strong>de</strong> Augusto Décio Cornélio Meciano, e Procurador do mesmo Lúcio Arruncio<br />

Máximo - a Legião VII Gámina Feliz e as <strong>de</strong>z Civida<strong>de</strong>s do Aqueflavienses, Aobrigenses, Bibalos, Celerinos,<br />

Equésios, Interâmnicos Límicos, Nebisocios, Querquernos e Tamaganos”.

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