Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
1977 - Emissão Comemorativa do Natal<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
Desenhos do tema “Natal”, escolhidos entre 4200 concorrentes ao concurso público aberto às crianças<br />
do nível etário correspon<strong>de</strong>nte ao Liclo Preparatório, <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Maria Santos (11 anos), Paula David<br />
(12 anos), Carta Cruz (11 anos) e Rosa Cardoso (11 anos). Impressão em off-set pela Imprensa Nacional-Casa<br />
<strong>de</strong> Moeda sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 12 x 11,5. Foram emitidos<br />
4 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 4$00 azul ver<strong>de</strong> lilás preto e amarelo, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 7$00 azul amarelo<br />
vermelho ver<strong>de</strong> ocre castanho e preto, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 10$00 vermelho amarelo ver<strong>de</strong> azul e preto,<br />
e 500 mil selos <strong>de</strong> 20$00 azul amarelo ver<strong>de</strong>s vermelho a preto. Sobre os selos das taxas <strong>de</strong> 4$00 7$00<br />
e 10$00 foi impressa uma tarja fosforescente. Postos em circulação a 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1977.<br />
NATAL - Festa religiosa consagrada à família e muito do agrado dos portugueses que não esquecem o<br />
presépio. “O objecto do culto, da admiração, do entusiasmo, do enlevo dos pequenos do meu tempo era<br />
o velho presépio, tão ingénuo, tão profundamenta infantil, tão cheio <strong>de</strong> coisas risonhas, pitorescas, festiva,<br />
inesperadas. Era uma gran<strong>de</strong> montanha <strong>de</strong> musgo, salpicada <strong>de</strong> fontes, <strong>de</strong> cascatas, <strong>de</strong> pequenos<br />
lagos, serpenteada <strong>de</strong> estradas em ziguezagues e <strong>de</strong> ribeiros atravessados <strong>de</strong> pontes rústicas. Em baixo<br />
num pequeno tabernáculo, cercado <strong>de</strong> luzes, estava o divino bambino, louro, papudinho, rosado como<br />
um morango, sorrindo nas palhas do seu rústico berço, ao bafo quente da benigna natureza representada<br />
pela vaca trabalhadora e pacifica e pela mulinha <strong>de</strong> olhar suave e terno. A Santa Família comtemplava<br />
em êxtase <strong>de</strong> amor o <strong>de</strong>licioso recém-nascido, enquanto os pastores, <strong>de</strong> joelhos, lhe ofereciam os seus<br />
presentes, as frutas, os frângãos, o mel, os queijos frescos. “(Ramolho Ortigão em “As Farpas”). Ver<br />
<strong>de</strong>scrição na emissão Natal <strong>de</strong> 1974.