Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
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<strong>1971</strong> - Emissão «Escultores Portugueses»<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
ANTÓNIO AUGUSTO DA COSTA MOTA - Nasceu em Coimbra no ano <strong>de</strong> 1862 e faleceu em Lisboa a 26<br />
<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1930. Mestre da escultura portuguesa, notabilizou-se principalmente no género histórico<br />
don<strong>de</strong> se po<strong>de</strong>rá salientar o monumento a Afonso <strong>de</strong> Albuquerque (Lisboa); diversas outras estátuas e<br />
bustos foram executados pelo escopro <strong>de</strong> Costa Mota que nos ofereceu os monumentos a Sousa Martins<br />
(Lisboa), Pinheiro Chagas (Lisboa), Malhôa (Museu <strong>de</strong> Arte Contemporânea), D. Carlos (Palácio <strong>de</strong> S.<br />
Bento), Eduardo Coelho (Lisboa), Joaquim António <strong>de</strong> Aguiar (Coimbra), e a estátua «Jurisprudência»<br />
(Assembleia Nacional). RUI ROQUE GAMEIRO - Nasceu na Amadora em 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1907 e<br />
faleceu num <strong>de</strong>sastre <strong>de</strong> viação na estrada <strong>de</strong> Sintra, a 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1935. Pertencente a uma família<br />
<strong>de</strong> artistas, fez o curso <strong>de</strong> escultura na Escola <strong>de</strong> Belas-Artes <strong>de</strong> Lisboa. Embora a sua carreira artística<br />
tivesse sido cortada com o aci<strong>de</strong>nte que o vitimou em companhia da esposa, muitas são as obras que o<br />
imortalizam e entre as quais se po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>stacar o monumento aos Mortos da Gran<strong>de</strong>-Guerra (Lourenço<br />
Marques), monumento aos Mortos da Gran<strong>de</strong>-Guerra (Abrantes), e o projecto do monumento ao<br />
Infante D. Henrique (Sagres).<br />
JOSÉ SIMÕES DE ALMEIDA (Sobrinho) - Nasceu em Figueiró dos Vinhos no ano <strong>de</strong> 1880 e faleceu em<br />
Lisboa a 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1950. Continuador <strong>de</strong> seu tio José Simões <strong>de</strong> Almeida - O Mestre Simões -<br />
esteve três anos em Paris especializando-se na sua arte, após ter terminado o curso <strong>de</strong> Belas-Artes em<br />
Lisboa. Das suas obras <strong>de</strong>stacaremos a estátua equestre <strong>de</strong> Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque (Lourenço Marques),<br />
as estátuas «Constituição» e «Justiça» (Assembleia Nacional), o frontão do Palácio <strong>de</strong> São Bento<br />
(Lisboa), o monumento a Gago Coutinho e Sacadura Cabral (Pernambuco), e os bustos <strong>de</strong> Passos<br />
Manuel (Aca<strong>de</strong>mia Nacional <strong>de</strong> Belas Artes), Dr. Baraona (Évora), Vasco da Gama (Museu Militar). Gran<strong>de</strong><br />
parte da sua vida foi consagrada ao ensino como professor <strong>de</strong> escultura na Escola <strong>de</strong> Belas-Artes <strong>de</strong><br />
Lisboa. FRANCISCO DOS SANTOS - Nasceu em Paiões (Sintra) a 22 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1878 e faleceu em<br />
Lisboa a 27 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1930. Matriculou-se na Escola <strong>de</strong> Belas-Artes em Lisboa, a expensas da Casa<br />
Pia, on<strong>de</strong> era aluno. Bolseiro em Paris e mais tar<strong>de</strong> em Roma por conta do legado Valmor, aperfeiçoouse<br />
na sua arte escultórica que tem na obra-prima «Salomé» (Museu <strong>de</strong> Arte Contemporânea) a maior<br />
expressão. Dignas da melhor admiração são igualmente as esculturas «Bacante» e «Crepúsculo» (Museu<br />
<strong>de</strong> Arte Contemporânea). Diversas praças e jardins <strong>de</strong> Lisboa estão enriquecidos com as suas obras<br />
«Marinheiro ao Leme» (Cais do Sodré), monumento ao Marquês <strong>de</strong> Pombal (Praça do mesmo nome),<br />
além <strong>de</strong> outros.