Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
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<strong>1971</strong> - Emissão «Escultores Portugueses»<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
Desenhos do escultor António Duarte representando os bustos dos escultores Francisco Franco, Teixeira<br />
Lopes, Costa Mota (Tio), Rui Gameiro, Simões <strong>de</strong> Almeida, Francisco Santos. Impressão a talhe-doce<br />
pela Casa da Moeda sobre papel liso em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 12 x 12,5 nas taxas <strong>de</strong> $20,<br />
1$00, 1$50, 2$50, 3$50 (também 13,5 nas taxas <strong>de</strong> $20 e 2$50) e <strong>de</strong>nteado 13,5 na taxa <strong>de</strong> 4$00. Foram<br />
emitidos 12 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $20 cinzento, 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 castanho-vermelho, 2 milhões<br />
<strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$50 castanho, 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$50 azul, 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$50 vermelho,<br />
e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 4$00 ver<strong>de</strong>-cinzento. Postos em circulação a 7 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>1971</strong>.<br />
FRANCISCO FRANCO <strong>de</strong> Sousa - Nasceu no Funchal a 9 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1885 e faleceu em Lisboa a 15<br />
<strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1955. Gran<strong>de</strong> escultor e estatuário, estuda em Paris como bolseiro do legado Valmor e<br />
em Roma como pensionista do Estado. Expõe em Lisboa, Paris, Nova Iorque, Boston (com Picasso,<br />
Louvencen e Mavol). Entre as suas obras po<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>stacar as estátuas <strong>de</strong> Gonçalves Zarco (Funchal),<br />
D. Henrique (Paris), Salazar (Paris), D. Dinis (Coimbra), D. João II (Coimbra), equestre <strong>de</strong> D. João <strong>IV</strong><br />
(Vila Viçosa), e os bustos do Pintor Manuel Jardim (Museu <strong>de</strong> Arte Contemporânea) e do Professor<br />
Reynaldo dos Santos (Aca<strong>de</strong>mia Nacional <strong>de</strong> Belas-Artes). ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES - Nasceu em<br />
Vila Nova <strong>de</strong> Gaia no ano <strong>de</strong> 1866 falecendo na sua terra natal em 1942. Consi<strong>de</strong>rado o melhor discípulo<br />
<strong>de</strong> Soares dos Reis, iniciou-se moldando figuras <strong>de</strong> barro no atelier <strong>de</strong> seu pai, o escultor gaiense José<br />
Joaquim Teixeira Lopes. Os seus trabalhos como escultor do mármore, ma<strong>de</strong>ira e barro (por consequência<br />
o bronze) são <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> virtuosismo e forte sentido plástico, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>stacar-se, entre muitas, as<br />
estátuas <strong>de</strong> «Caim» (Museu Soares dos Reis), «A Viúva» (Museu <strong>de</strong> Arte Contemporânea), «A História»<br />
(Lisboa), «A Dor» (Porto), e os monumentos a Eça <strong>de</strong> Queirós (Lisboa), General Bento Gonçalves (Rio<br />
Gran<strong>de</strong> do Sul), António Enes (Lourenço Marques), e a sua obra-prima que é a estátua a Soares dos<br />
Reis (Vila Nova <strong>de</strong> Gaia).