Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1976 - Emissão Comemorativa do 1.° Cinquentenário <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong><br />
Autores<br />
Desenho <strong>de</strong> António Alfredo apresentando uma charrua on<strong>de</strong>, figurativamente, as aivecas estão representadas<br />
por um aparo. impressão em off-set pela Imprensa Nacional-Casa <strong>de</strong> Moeda sobre papel esmalte<br />
em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 12. Foram emitidos 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$00 vermelho e<br />
azul, e 400 mil selos <strong>de</strong> 20$00 ultramar e vermelho. Sobre estes selos foi impressa uma tarja fosforescente.<br />
Postos em circulação a 6 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1976.<br />
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES - Gregos e Romanos embora ainda não reconhecessem<br />
aos autores quaisquer direitos pecuniários, já os reconheciam morais! Tais princípios são fortalecidos na<br />
Ida<strong>de</strong> Média. Em 1469 e 1495 o Senado <strong>de</strong> Veneza conce<strong>de</strong> “privilégios” evitando que especuladores<br />
explorem obras <strong>de</strong> outrem. Surge em França pela primeira vez a i<strong>de</strong>ia dos “Direitos <strong>de</strong> Autor”, publicando<br />
Luís d’Héricourt em 1725, a pedido dos livreiros <strong>de</strong> Paris, uma memória on<strong>de</strong> se afirma que “o autor é o<br />
proprietário da obra que criou, e que, se transmite a um livreiro essa proprieda<strong>de</strong>, transmite-a integralmente<br />
com todos os seus atributos”. A Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Escritores e Compositores Teatrais Portugueses,<br />
hoje <strong>de</strong>nominada Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Autores, foi fundada em Maio <strong>de</strong> 1925 para <strong>de</strong>fesa dos<br />
direitos dos autores teatrais e dos compositores musicais, alargando-se sucessivamente o seu raio <strong>de</strong><br />
acção até que, hoje assegura a protecção dos direitos <strong>de</strong> todos os autores intelectuais. O escritor Júlio<br />
Dantas foi o primeiro presi<strong>de</strong>nte do conselho director da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Autores, seguido<br />
nesse cargo por outros intelectuais como Félix Bermu<strong>de</strong>s em 1928, José Galhardo em 1960 Carlos<br />
Selvagem em 1968 e Luís Francisco Rebello em 1973.