Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1975 - Emissão Comemorativa do Ano Europeu <strong>de</strong> Protecção do Património<br />
Arquitectónico<br />
Desenhos <strong>de</strong> José Rodrigues, alegóricos à arquitectura (obra erguida, projecto e planificação, protecção<br />
e conservação). Impressão em off-set pela Litografia Maia sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50 selos<br />
com <strong>de</strong>nteado 13,5. Foram emitidos 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$00 azul e cinzento, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />
8$00 castanho-vermelho e cinzento, e 500 mil selos <strong>de</strong> 10$00 tijolo castanho e cinzento. Sobre estes<br />
selos foi impressa uma tarja fosforescente. Postos em circulação a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1975.<br />
ARQUITECTURA - É a arte <strong>de</strong> levantar construções e teve a sua origem na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o homem<br />
obter os seus abrigos. A maior evolução da arquitectura <strong>de</strong>u-se na antiga mesopotâmia em obras que,<br />
pela fragilida<strong>de</strong> dos materiais empregues (tijolo), na sua maior parte não chegaram aos nossos dias. As<br />
gran<strong>de</strong>s obras arquitectónicas existentes no Egipto e que datam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há quatro mil anos antes <strong>de</strong><br />
Cristo, <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>radas o berço da verda<strong>de</strong>ira arquitectura com os factores simetria e euritmia<br />
(que os mo<strong>de</strong>rnos estetas comparam à harmonia e à melodia da música), a ornamentação (na qual<br />
colaboram geralmente as outras artes plásticas), o contraste <strong>de</strong> luz e sombras obtido pela alternação <strong>de</strong><br />
saliências, e a integração ou seja o conjunto com o meio paisagístico. É vasto e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor o<br />
património arquitectónico <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>, com obras muito anteriores à Fundação da Nacionalida<strong>de</strong> (Templo<br />
Romano em Évora - séculos II ou III, Templo visigodo Balsemão em Lamego - século VIII, Igreja<br />
mosárabe em Lurosa - século X, etc.), consi<strong>de</strong>rados percursores pré-românicos da arte portuguesa. A Sé<br />
Velha <strong>de</strong> Coimbra “espécime admiravelmente conservado do ciclo da arte do século XII “como escreve<br />
Reynaldo dos Santos, é um dos gran<strong>de</strong>s valores arquitectónicos portugueses, entre o gótico da Igreja do<br />
Mosteiro <strong>de</strong> Alcobaça e o gótico-mourisco do Paço <strong>de</strong> Sintra, o manuelino do Convento <strong>de</strong> Cristo em<br />
Tomar e do Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, o barroco do Convento <strong>de</strong> Mafra e da Igreja dos Clérigos<br />
no Porto, entre centenas <strong>de</strong> outros monumentos do património arquitectónico <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> enquadrado<br />
no Património Arquitectónico Europeu que o Conselho da Europa <strong>de</strong>liberou consagrar no Ano <strong>de</strong> 1975.