Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1975 - Emissão Comemorativa <strong>de</strong> Abertura da Assembleia Constituinte<br />
Desenho e composição dos Serviços Artísticos dos CTT apresentando a fotografia do Palácio <strong>de</strong> São<br />
Bento. Impressão a off-set pela Litografia <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50 selos com<br />
<strong>de</strong>nteado 13,5. Foram emitidos 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$00 vermelho cinzento e amarelo, e 500 mil<br />
selos <strong>de</strong> 20$00 ver<strong>de</strong> cinzento e amarelo. Postos em circulação a 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1975.<br />
PALÁCIO DA ASSEMBLEIA - Instalado no antigo convento <strong>de</strong> São Bento da Saú<strong>de</strong>, que tendo por arquitecto<br />
Baltasar Álvares foi construído nos anos <strong>de</strong> 1509 a 1615. Pouco atingido pelo terramoto <strong>de</strong> 1755,<br />
ainda são da construção original os cinco arcos da entrada principal. Em 1757 recebe os arquivos da<br />
Torre do Tombo que estavam instalados no Castelo <strong>de</strong> S. Jorge, em 1833 recebe a Câmara dos Pares e<br />
Deputados transferida <strong>de</strong> S. Vicente, e em 1834 D. Pedro <strong>IV</strong> manda fazer obras <strong>de</strong> adaptação ao arquitecto<br />
Possidónio da Silva. Um incêndio <strong>de</strong>strói em 1895 a Câmara dos Deputados que havia <strong>de</strong> ser<br />
reconstruída sob a orientação do arquitecto Ventura Terra que transformou a sala das sessões dos <strong>de</strong>putados<br />
num vasto e admirável hemiciclo em anfiteatro <strong>de</strong> cobertura metálica com vidros dourados; a sala<br />
está dividida em três vãos, sobrepondo-se duas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> galerias sustentadas por colunas <strong>de</strong> mármore<br />
cor-<strong>de</strong>-rosa, com entablamento e capitéis <strong>de</strong> mármore branco. Com <strong>de</strong>coração escultórica <strong>de</strong> Teixeira<br />
Lopes, as três pinturas alegóricas do tecto são <strong>de</strong> Alves Cardoso, e a estátua da República que domina<br />
a tribuna da presidência é obra <strong>de</strong> Anjos Teixeira. A sala é ro<strong>de</strong>ada por seis estátuas representando a<br />
Constituição, a Diplomacia, a Lei, a Jurisprudência, a Justiça e a Eloquência. A galeria dos Passos<br />
Perdidos é ornamentada por seis magníficos óleos <strong>de</strong> Columbano, representando os gran<strong>de</strong>s estadistas<br />
portugueses. Este palácio, sendo um dos mais belos edifícios <strong>de</strong> Lisboa, po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um dos<br />
imponentes parlamentos do Mundo. Foi neste palácio que em 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1975 teve lugar a abertura<br />
da Assembleia Constituinte (ver emissão <strong>de</strong> 1976, alusiva à Consolidação das Instituições Democráticas).