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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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1975 - Emissão EUROPA<br />

Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

Desenho e composição dos Serviços Artísticos dos CTT em ilustração do tema “pintura” proposto pela<br />

CEPT (ver <strong>de</strong>scrições na emissão <strong>de</strong> 1960, Europa) para a emissão EUROPA/75, apresentando um<br />

fragmento da iluminura do Manuscrito <strong>de</strong> Lorvão “Cavaleiros do Apocalipse” obra <strong>de</strong> artista <strong>de</strong>sconhecido<br />

do século XII existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, e o quadro <strong>de</strong> Almada Negreiros<br />

“Fernando Pessoa” existente na Fundação Caloustre Gulbenkian em Lisboa. Impressão a off-set pela<br />

Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5.<br />

Foram emitidos 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$50 tijolo castanho e preto, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 10$00<br />

vermelho e preto. Em gran<strong>de</strong> parte da emissão do selo <strong>de</strong> 1$50 foi impressa uma tarja fosforescente.<br />

Postos em circulação a 26 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1975.<br />

PINTURA PORTUGUESA - Embora não esteja ainda confirmado, são atribuídas a artistas portugueses<br />

as pinturas do século X<strong>IV</strong> “O Bom e o Mau Juiz”, fresco da Casa da Audiência em Monsaraz, e o “Retrato<br />

<strong>de</strong> D. João I”, hoje no Museu Nacional <strong>de</strong> Arte Antiga. No século XV João Gonçalves pintava admiráveis<br />

frescos na Abadia <strong>de</strong> Florença em Itália, e Vasco Fernan<strong>de</strong>s e João Paiva criavam as suas obras na<br />

Catalunha em Espanha. Ainda do século XV são as seis maravilhosas tábuas conhecidas por “Painéis <strong>de</strong><br />

São Vicente <strong>de</strong> Fora” atribuídas a Nuno Gonçalves, pintor do rei D. Afonso V e autor <strong>de</strong> outras obras. No<br />

século <strong>de</strong> Quinhentos surgem, entre outros, os artistas Francisco Henriques assinalando a sua presença<br />

em Évora e Jorge Afonso como pintor da corte <strong>de</strong> D. Manuel, Gregório Lopes e seu filho Cristóvão Lopes,<br />

notando-se nessa época uma influência flamenga sobre a pintura portuguesa. No século XVI surgem<br />

diversos pintores do Renascimento como Cristóvão <strong>de</strong> Morais que pintou o famoso “Retrato <strong>de</strong> D. Sebastião”<br />

existente no Museu <strong>de</strong> Arte Antiga. Os séculos XVII e XVIII não são ricos na nossa pintura mas<br />

mesmo assim po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar o barroco <strong>de</strong> Domingos Vieira (o Escuro), Filipe Lobo, Josefa <strong>de</strong><br />

Óbidos, Pedro Alexandrino <strong>de</strong> Carvalho e outros, obras que assinalam uma época. De Francisco Vieira<br />

no seu estilo neoclássico, a Silva Porto fundador do famoso “Grupo do Leão” em Lisboa, muitos são os<br />

pintores portugueses e as suas obras. Os Séculos XIX e XX oferecem-nos artistas como Joaquim Lopes<br />

em pintura histórica e <strong>de</strong> costumes, Henrique Medina e Eduardo Malta pintores <strong>de</strong> retratos, Almada<br />

Negreiros (1893-1970) que segundo um critico foi um “Homem quatrocentista e mo<strong>de</strong>rno, <strong>de</strong> espírito<br />

leonar<strong>de</strong>sco, que disse uma vez que a alegria é a coisa mais séria da vida”, e que na sua vasta obra<br />

revolucionou a arte portuguesa.

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