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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1974 - Emissão Comemorativa <strong>de</strong> “XX Séculos da História <strong>de</strong> Beja”<br />

Desenhos <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Moura apresentando o Escudo <strong>de</strong> Armas <strong>de</strong> Beja, a evolução do traje durante os<br />

vinte séculos da história da cida<strong>de</strong>, uma panorâmica da planície alentejana tendo como primeiro plano<br />

uma arcada românica. Impressão a off-set pela Litografia <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong><br />

50 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5. Foram emitidos 9 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$50 azul amarelo vermelho prata e<br />

preto, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$50 castanho castanho-amarelo vermelho e preto, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

7$00 castanho castanho-amarelo vermelho e preto. Postos em circulação a 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1974.<br />

BEJA - Situada num vasto planalto como dominando o Alentejo, é atribuída aos celtas a sua fundação<br />

400 anos a.C., sendo no entanto sob o domínio romano que passa a ser conhecida como cida<strong>de</strong> e praça<br />

importante. Colónia romana <strong>de</strong> direito itálico, foi se<strong>de</strong> <strong>de</strong> um convento jurídico e <strong>de</strong> uma das quatro<br />

chancelarias em que o imperador Augusto, 24 anos a.C., dividiu a Lusitânia, e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma das três<br />

comarcas criadas por Tito no ano 75 da era <strong>de</strong> Cristo. O seu primeiro nome conhecido, Pax-Julia foi-lhe<br />

dado pelo imperador Júlio César em comemoração da paz ali celebrada com os lusitanos. O sucessor <strong>de</strong><br />

Júlio César, Octáviano Augusto, chamou-lhe Pax-Augusta mas foi o primeiro nome que prevaleceu até à<br />

conquista <strong>de</strong> outros povos que lhe foram chamando a “Paca” dos árabes, a “Baja” dos mouros e finalmente<br />

a “Beja” na reconquista cristã. Cida<strong>de</strong> cobiçada, foi tomada por Musa em 715, por Afonso I <strong>de</strong><br />

Leão em 750 e pelos mouros pouco <strong>de</strong>pois, por Fruela I rei <strong>de</strong> Oviedo em 758, por Ab<strong>de</strong>l-Roman em 760,<br />

por Ordonho II das Astúrias em 914, por Almansor em 985, por Fernando Magno <strong>de</strong> Leão em 1038, por<br />

D. Afonso Henriques em 1150 ou 1158 alternando este a posse com os mouros, posse que somente ficou<br />

<strong>de</strong>finitiva para os cristãos, ao ser conquistada em 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1162 por Fernão Gonçalves. Os<br />

mouros ainda tentaram reconquistar a cida<strong>de</strong> em 1179 mas foram repelidos pelas tropas <strong>de</strong> D. Sancho,<br />

combate em que foi morto Gonçalo Men<strong>de</strong>s da Maia “O Lidador”. D. Afonso III povoou e reconstruiu a<br />

cida<strong>de</strong> tão vitimada, levantando as muralhas romanas, para o que se serviu dos materiais da antiga<br />

estrada militar igualmente romana; as muralhas tinham 40 torres das quais ainda existem 30. O mesmo<br />

rei <strong>de</strong>u a Beja foral, em Leiria, a 16 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1254, foral confirmado por D. Diniz a 29 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

1291. D. Afonso V elevou Beja a ducado conce<strong>de</strong>ndo-o a seu irmão D. Fernando, e D. Manuel em 1512<br />

elevou Beja à categoria <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> que actualmente é a capital da província do Baixo Alentejo.

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