12.10.2013 Views

Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>1971</strong> - Emissão “Moinhos Portugueses”<br />

Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

Desenhos do pintor Candido Costa Pinto, representando os típicos moinhos - Serrano, do Litoral Beirão,<br />

Saloio da Estremadura, <strong>de</strong> São Miguel (Açores), <strong>de</strong> Porto Santo (Ma<strong>de</strong>ira), do Pico (Açores). Impressão<br />

em off-set pela Casa da Moeda sobre papel lustrado, em folhas <strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5. Foram<br />

emitidos 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $20 castanho-cinzento castanho e preto, 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $50<br />

azul castanho e preto, 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 cinzento castanho e preto, 3 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

2$00 rosa-lilás castanho e preto, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$30 castanho-amarelo castanho e preto, e 1<br />

milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 5$00 ver<strong>de</strong> castanho e preto. Todos os selos têm no verso uma impressão a preto<br />

i<strong>de</strong>ntificando os respectivos moinhos, nas línguas portuguesa, francesa e inglesa. Postos em circulação<br />

a 24 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>1971</strong>.<br />

MOINHOS - Engenhos estudados para por em movimento duas pedras (mós), <strong>de</strong> forma a que entre elas<br />

se consiga esmagar (moer) os cereais transformando-os em farinha. Os primeiros foram pequenos moinhos<br />

a braços <strong>de</strong>pois ampliados para aproveitamento da força do homem (principalmente escravos e<br />

con<strong>de</strong>nados), e mais tar<strong>de</strong> da força <strong>de</strong> animais. Quando Constantino aboliu a escravidão, apareceram os<br />

moinhos-<strong>de</strong>-água (azenhas), primeiro gran<strong>de</strong> passo para o aproveitamento das forças naturais. São<br />

igualmente muito antigos os moinhos-<strong>de</strong>-vento, que <strong>de</strong>ram entrada na Península Ibérica com as Cruzadas,<br />

no Século XI. Em 1157 uma doação régia entrega a D. Gualdim Pais “Mestre Absoluto da Or<strong>de</strong>m do<br />

Templo” oito moinhos na ribeira <strong>de</strong> Alviela, <strong>de</strong>clarando-se que meta<strong>de</strong> do seu rendimento seria proprieda<strong>de</strong><br />

da coroa. No Século XVI existiam em Lisboa 264 atafonas (pequenos moinhos movidos pela força<br />

humana ou animal, e azenhas) e nos termos da cida<strong>de</strong> 300 moinhos. O moinho <strong>de</strong> vento tem a particularida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> captar a energia do vento por meio <strong>de</strong> velas (<strong>de</strong> lona na Península e <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira nos Açores<br />

e Norte da Europa) que transmitem o movimento a um eixo ligado à engrenagem que põe em andamento<br />

as mós. Com a principal finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteger e estudar os moinhos, existe em <strong>Portugal</strong> a “Associação<br />

Portuguesa <strong>de</strong> Amigos dos Moinhos”.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!