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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1973 - Emissão Comemorativa do Centenário dos Transportes Públicos na Cida<strong>de</strong> do<br />

Porto<br />

Desenhos <strong>de</strong> Armando Alves apresentando um carro “americano”, um atrelado, um mo<strong>de</strong>rno autocarro<br />

junto à Torre dos Clérigos. Impressão em off-set pela Litografia Maia sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50<br />

selos com <strong>de</strong>nteado 13,5 (1$00 e 3$50) e <strong>de</strong>nteado 12,75 (7$50). Foram emitidos 9 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

1$00 castanho preto e amarelo, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$50 castanho castanho-vermelho preto ver<strong>de</strong> e<br />

amarelo, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 7$50 amarelo ver<strong>de</strong> castanho e preto. Postos em circulação a 7 <strong>de</strong><br />

Novembro <strong>de</strong> 1973.<br />

TRANSPORTES PÚBLICOS NA CIDADE DO PORTO - Foi a 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1872 que se iniciou a<br />

exploração <strong>de</strong> transportes públicos na cida<strong>de</strong> do Porto, inaugurando-se a carreira entre a Rua dos Ingleses<br />

(actual Rua do Infante D. Henrique) e a Foz. No final do mesmo ano foi esta linha prolongada até<br />

Leça e três meses <strong>de</strong>pois surge um ramal <strong>de</strong> Massarelos à Cordoaria, passando pela Rua da Restauração.<br />

O transporte era efectuado por carros sobre carris, puchados por mulas, carros chamados “americanos”<br />

e que em Lisboa eram conhecidos pelos “Choras” (nome dos seus proprietários). Esta primeira<br />

Companhia exploradora dos Transportes Públicos na Cida<strong>de</strong> do Porto chamava-se “Companhia Carril<br />

Americano do Porto à Foz e Matosinhos”. A Câmara conce<strong>de</strong>u a Vieira <strong>de</strong> Castro e a Evaristo Nunes<br />

Pinto a exploração do caminho <strong>de</strong> ferro pelo sistema “americano”, atravessando a cida<strong>de</strong> e ligando os<br />

seus extremos à Estação do Caminho <strong>de</strong> Ferro, e no ano <strong>de</strong> 1878 as duas companhias foram autorizadas<br />

a substituir a tracção animal por tracção a vapor. Em 1893, as então conhecidas por “Companhia <strong>de</strong><br />

Baixo” e “Companhia <strong>de</strong> Cima” fundiram-se dando lugar à Companhia Carris <strong>de</strong> Ferro do Porto. Em 1895<br />

foi iniciada a tracção eléctrica com a inauguração do Ramal da Restauração que seria a primeira linha<br />

eléctrica da Península. Em 1906 é adjudicada a concessão do exclusivo nas linhas férreas americanas<br />

para transportes colectivos <strong>de</strong> passageiros e mercadorias em todas as vias municipais, dando origem em<br />

1907 à Companhia <strong>de</strong> Viação Eléctrica do Porto que no ano seguinte se fun<strong>de</strong> com a Companhia Carris<br />

<strong>de</strong> Ferro do Porto e durante 40 anos mantém o exclusivo dos transportes colectivos na cida<strong>de</strong> (a concessão<br />

era <strong>de</strong> 75 anos mas a partir do trigésimo quinto ano a Câmara teria direito ao seu resgate, direito que<br />

aplicou ao fim <strong>de</strong> quarenta anos). A 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1946 é criado o “Serviço <strong>de</strong> Transportes Colectivos<br />

do Porto”, Serviço Municipalizado com personalida<strong>de</strong> jurídica e autonomia administrativa e financeira.<br />

Estes serviços que inicialmente oontavam com 172 carros eléctricos e 19 atrelados, tomam um gran<strong>de</strong><br />

incremento com a construção <strong>de</strong> 30 novos carros eléctricos e exploração <strong>de</strong> novos ramais. Em 1959 é<br />

inaugurada a primeira linha <strong>de</strong> troleicarros, e em 1965 dá-se início a um “Plano <strong>de</strong> Remo<strong>de</strong>lação” que<br />

inclui a aquisição <strong>de</strong> 75 troleicarros e 145 autocarros, aumentando-se assim a frota que em 1972 atingia<br />

460 viaturas.

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