Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1872 - Emissão Comemorativa do 150.º Aniversário da In<strong>de</strong>pendência do Brasil<br />
Desenhos <strong>de</strong> Cândido Costa Pinto representando Tomé <strong>de</strong> Sousa (1501/1573), José Bonifácio (1763/<br />
1838), D. Pedro <strong>IV</strong> (1798/1834), símbolo da Comunida<strong>de</strong> Luso-Brasileira. Impressão em off-set pela<br />
Litografia <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> sobre papel esmalte em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5. Foram emitidos 10<br />
milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 amarelo-ouro cinzento preto vermelho e rosa-vermelho, 1,5 milhões <strong>de</strong> selos<br />
<strong>de</strong> 2$50 amarelo-ouro ver<strong>de</strong> cinzento preto azul amarelo e rosa-vermelho, 1,5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$50<br />
amarelo-ouro castanho-vermelho preto e rosa-vermelho, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 6$00 amarelo-ouro azul<br />
preto amarelo ver<strong>de</strong> e vermelho. Postos em circulação a 5 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1972.<br />
INDEPENDENCIA DO BRASIL - Descoberto o Brasil a 22 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1500 por Pedro Alvares Cabral, tem<br />
este <strong>de</strong>scobrimento sido por várias vezes atribuido aos espanhóis Hojeda e Pizon, mas está provado que<br />
as primeiras notícias que chegaram à Europa, vindas daquele país, foram trazidas por Gaspar <strong>de</strong> Lemos.<br />
Em 1549 criou-se o Governo Geral do Brasil com se<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. Salvador mandada fundar por D.<br />
Manuel I nas margens da Baía <strong>de</strong> Todos-os-Santos. O encarregado do governo foi Tomé <strong>de</strong> Sousa, seu<br />
primeiro governador geral, ao qual ficaram sujeitos todos os donatários que ainda existiam “encarregados<br />
das malogradas capitanias”. Após aproximadamente dois séculos em que há a <strong>de</strong>stacar a acção <strong>de</strong><br />
cristianização e <strong>de</strong>fesa da liberda<strong>de</strong> dos índios pelos jesuitas, e as gran<strong>de</strong>s migrações <strong>de</strong> portugueses e<br />
transportes <strong>de</strong> escravos, em 1792 começaram a <strong>de</strong>senvolver-se na nossa colónia, tendências <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência!<br />
Estas tendências foram um pouco sufocadas com a chegada ao Brasil da família real portuguesa<br />
em 1808. Com o regresso à metrópole da família real em Abril <strong>de</strong> 1821, D. João VI retira-se do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>ixando seu filho D. Pedro <strong>IV</strong>, her<strong>de</strong>iro do trono, como regente do novo reino. Depois <strong>de</strong><br />
tomar atitu<strong>de</strong>s contra as Cortes que entretanto tinham or<strong>de</strong>nado o seu regresso, D. Pedro recebeu nas<br />
margens do rio Ipiranga novas or<strong>de</strong>ns chegadas <strong>de</strong> Lisboa. Indignado com o seu teor, proclama a In<strong>de</strong>pendência<br />
do Brasil dirigindo a 7 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1822, às tropas que o acompanhavam, o célebre grito<br />
do Ipiranga “in<strong>de</strong>pendência ou morte”. O movimento <strong>de</strong> .in<strong>de</strong>pendência que contou com o valioso apoio<br />
<strong>de</strong> José Bonifácio, ministro <strong>de</strong> D. Pedro, terminaria com o reconhecimento do novo império por D. João<br />
VI <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> a 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1825, terminando assim o domínio português em terras <strong>de</strong> Vera Cruz.