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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1972 - Emissão Comemorativa do Bicentenário da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pinhel<br />

Desenhos do artista José Candido apresentando o Escudo <strong>de</strong> Armas da Cida<strong>de</strong>, a Janela Manuelina<br />

existente na torre Norte do Castelo, o Pelourinho existente na Praça da Cida<strong>de</strong>. Impressão em off-set<br />

pela Casa da Moeda sobre papel lustrado em folhas <strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>nteado 13,5 (também <strong>de</strong>nteado<br />

12 x 12,5 para a taxa <strong>de</strong> 1$00). Foram emitidos 9 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 azul azul-turqueza castanho<br />

e preto, 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$50 violeta castanho-vermelho rosa-velho e preto, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

7$50 violeta azul azul-claro ver<strong>de</strong>-amarelo e preto. Postos em circulação a 29 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1972.<br />

CIDADE DE PINHEL - Pertencente à diocese <strong>de</strong> Braga, Pinhel é hoje cida<strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e comarca<br />

do distrito. Segundo a maior parta dos nossos historiadores, foi fundada pelos túrdulos 500 anos aC,<br />

sendo uma das primeiras povoações da Lusitânia. Arruinada não só pelos estragos do tempo como<br />

também pelos das guerras travadas entre os diversos possuidores da terra peninsular, em 1179 estava<br />

<strong>de</strong> todo inabitável. D. Afonso Henriques mandou então restaurar e povoar Pinhel dando-lhe um amplo<br />

foral, que era o mesmo <strong>de</strong> Évora, e gran<strong>de</strong>s privilégios, que <strong>de</strong>pois foram confirmados e ampliados por<br />

D. Sancho 1 (1209) e D. Dinis (1282), dando-lhe D. Manuel I, em Santarem, foral novo a 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />

1510. O Castelo <strong>de</strong> Pinhel foi mandado reforçar por D. Dinis em 1312, tornando-se as suas fortificações<br />

quasi inexpugnáveis. As muralhas tinham seis portas e o forte castelo duas altas torres que são ainda<br />

hoje belo exemplo da nossa arquitectura militar. D. João I para premiar a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pinhel, que logo<br />

seguiu o seu partido, aumentou-lhe os privilégios ao isentar a cida<strong>de</strong> da contribuição extraordinária que<br />

nessa época foi imposta ao país. Durante as invasões francesas esteve Pinhel em po<strong>de</strong>r dos invasores<br />

durante Novembro <strong>de</strong> 1810, travando-se no dia 14 <strong>de</strong>sse mês, uma das últimas batalhas da Guerra<br />

Peninsular. Pinhel foi elevada a cida<strong>de</strong>, por D. José, a 25/8/1770 e tinha já sido elevada a diocese por<br />

breve <strong>de</strong> Clemente X<strong>IV</strong> a 10/7/1770 vindo esta a ser suprimida por bula <strong>de</strong> 30/9/1881. As suas armas,<br />

segundo o livro da Torre do Tombo são “em campo <strong>de</strong> prata um pinheiro ver<strong>de</strong>”, mas parece terem sido<br />

também “um escudo, tendo <strong>de</strong> um lado as armas reais e do outro um pinheiro ver<strong>de</strong> com um falcão em<br />

cima”. Existe na cida<strong>de</strong> um pelourinho <strong>de</strong> granito que pelo estilo é obra do tempo <strong>de</strong> D. Dinis. Consta que<br />

a primeira Igreja Matriz que houve na cida<strong>de</strong> foi uma antiquíssima ermida <strong>de</strong>dicada a Santa Bárbara. Na<br />

passagem do II Centenário da Elevação <strong>de</strong> Pinhel a Cida<strong>de</strong>, o seu concelho é composto por 27 freguesias,<br />

com uma população <strong>de</strong> 14 854 habitantes em 4411 fogos.

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