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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1972/78 - Emissão “Paisagens e Monumentos” - segundo grupo <strong>de</strong> valores<br />

Em seguimento da emissão base, foram postos em circulação os selos respeitantes ao segundo grupo<br />

<strong>de</strong> valores. Desenhos dos Serviços Artísticos dos CTT representando - Universida<strong>de</strong> (Coimbra), Misericórdia<br />

(Viana do Castelo), Cabo Girão (Ma<strong>de</strong>ira), e Jardim do Paço (Castelo Branco). Impressão off-set<br />

a 3 cores (6 cores para as taxas <strong>de</strong> 10$ e 20$00) pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel<br />

esmalte em folhas <strong>de</strong> 100 selos (50 selos para as taxas <strong>de</strong> 10$ e 20$00) com <strong>de</strong>nteado 13,5. Com<br />

excepção das emissões referentes a <strong>1978</strong>, o verso dos selos tem uma impressão <strong>de</strong> segurança, em<br />

contínuo, com as letras CTT e o ano da respectiva edição. Foram emitidos (ano/quantida<strong>de</strong>) 1972/75milhões<br />

1973/30-milhões 1974/45-milhões 1975-1976/191-milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $50 azul amarelo-torrado<br />

e preto, 1972-1974-1976/20,58-milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$00 amarelo castanho e preto. Sobre parte das<br />

emissões dos selos <strong>de</strong> $50 e 3$00 foi aposta uma tarja fosforescente.<br />

UN<strong>IV</strong>ERSIDADE DE COIMBRA - Depois <strong>de</strong> seguidas transferências <strong>de</strong> Lisboa para Coimbra (1308,<br />

1354) e <strong>de</strong> Coimbra para Lisboa (1338, 1377), no ano <strong>de</strong> 1537 D. João III mandou <strong>de</strong>finitivamente instalar<br />

a Universida<strong>de</strong> em Coimbra, então no Convento <strong>de</strong> Santa Cruz e numa casa junto à porta <strong>de</strong> Belcouce,<br />

oferecida por D. Garcia <strong>de</strong> Almeida. Actualmente está a Universida<strong>de</strong> instalada num conjunto <strong>de</strong> edifícios<br />

<strong>de</strong> diversas épocas e estilos, dos quais po<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>stacar como característicos, passando a “Porta<br />

Ferrea”, no lado Norte, a antiga fachada principal la<strong>de</strong>ada por duas galerias <strong>de</strong> colonatas (Via-Latina),<br />

servidas por amplas escadarias <strong>de</strong> acesso. No recanto direito <strong>de</strong>ste edifício ergue-se a conhecida torre<br />

“da cabra” edificada nos anos <strong>de</strong> 1728/1733 que, com os seus 33 metros <strong>de</strong> altura, domina todos os<br />

edifícios da Universida<strong>de</strong> (ver <strong>de</strong>scrição na emissão <strong>de</strong> 1872, comemorativa da Reforma Pombalina da<br />

Universida<strong>de</strong>).<br />

CASA DA MISERICORDIA - A sua construção em Viana do Castelo teve início no ano <strong>de</strong> 1520 no reinado<br />

<strong>de</strong> D. Manuel I, arrastando-se durante o século XVI sob a orientação do mestre vianês João Lopes “O<br />

Moço”, autor do seu traço que faz lembrar o <strong>de</strong> um palácio <strong>de</strong> doge veneziano. A fachada voltada para a<br />

praça é um verda<strong>de</strong>iro paradigma <strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong> e exuberência <strong>de</strong>corativa, com as duas varandas<br />

alpendradas sobrepostas e assentes em colunas esculpidas, tendo como base, no res-do-chão, uma<br />

elegante e robusta arcada, <strong>de</strong> volta redonda, apoiada em colunas jónicas. Integradas na fachada, 21<br />

esculturas a valorizam, <strong>de</strong>stacando-se no frontão as Armas Reais e o Cruxificado. A entrada principal do<br />

antigo hospital, na face voltada a Poente, é formada por um formoso pórtico do renascimento, feito <strong>de</strong><br />

granito e rico <strong>de</strong> escultura.

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