Selos de Portugal - Álbum VIII (1995/1998) - FEP
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
<strong>1998</strong> – Emissão Comemorativa dos “500 Anos das Misericórdias”<br />
Desenhos alusivos do Atelier B2 e Impressão a off-set pela Litografia Maia, do Porto, sobre papel esmalte,<br />
em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 12x12,5. Foram emitidos 500 mil selos da taxa <strong>de</strong> 80$00 castanho<br />
preto amarelo e lilás, e 500 mil selos da taxa <strong>de</strong> 100$00 azul preto amarelo e lilás. Postos em circulação<br />
a 20 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>1998</strong>.<br />
MISERICÓRDIAS – Por iniciativa da Rainha D. Leonor, viúva <strong>de</strong> D. João II, com a valiosa colaboração<br />
do seu Confessor Frei Miguel Contreiras, e tendo em vista acudir à crescente carência social, em 15 <strong>de</strong><br />
Agosto <strong>de</strong> 1498 foi fundada na Capela da Torre Solta ou da Senhora da Pieda<strong>de</strong> nos Claustros da Sé<br />
<strong>de</strong> Lisboa, a primeira Irmanda<strong>de</strong> e Confraria <strong>de</strong> Misericórdia, que serviu <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo às diversas “Santas<br />
Casas” portuguesas. Frei Luís <strong>de</strong> Sousa chamou a estas impares instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e economia<br />
social “fruto próprio e natural <strong>de</strong>ste Reino”. Em 1542 São Francisco Xavier numa carta enviada a<br />
São Inácio Loyola expressa – “companhia <strong>de</strong> homens muito honrados... que se chama a Misericórdia”<br />
e “é coisa <strong>de</strong> admiração ver o serviço que estes bons homens fazem a Deus N. Senhor em favorecer a<br />
todos os necessitados”. No Mundo Lusófono as Misericórdias são hoje as mais importantes instituições<br />
não governamentais <strong>de</strong> assistência, actuando em diversas áreas como hospitais, cresces, jardins <strong>de</strong><br />
infância, lares, centros <strong>de</strong> acolhimento <strong>de</strong> idosos e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, apoio domiciliário, farmácias, caixas<br />
económicas e outras, tornando-se como afirmou Almeida Garrett “em nenhum país da Terra há instituição<br />
filantrópica superior ou igual”.