Selos de Portugal - Álbum VIII (1995/1998) - FEP

Concepção e texto de Carlos Kullberg
P o r t u g a l
1995 – Emissão Comemorativa dos “500 Anos da Proclamação de D. Manuel I”
Desenho de Carlos Leitão em alegoria a D. Manuel I. Impressão a off-set pela Imprensa Nacional-Casa da
Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50 selos com denteado 12x12,5. Foram emitidos 1 milhão de
selos da taxa de 45$00 castanho-claro e carmim. Foram igualmente emitidos 80 mil blocos filatélicos apresentando
quatro selos, totalizando o facial de 180$00. Postos em circulação a 4 de Agosto de 1995.
D. MANUEL I – (1469-1521) Natural de Alcochete e filho de D. Fernando Duque de Viseu, e de D. Beatriz,
neta de D. Duarte e bisneto de D. João I, foi um bom continuador da Dinastia de Avis. Recebe em 1484
o titulo de Duque de Beja e em 1495 é aclamado Rei (1495-1521 – 14º Rei de Portugal – O Venturoso).
O seu reinado foi premiado com grandes acontecimentos – a descoberta do Caminho Marítimo para a
Índia por Vasco da Gama (ver descrições nas emissões de 1898 “IV Centenário do Caminho Marítimo
para a Índia” e 1969 “V Centenário de Vasco da Gama”), a descoberta das Ilhas de Ascensão e Santa
Helena por João da Nova (1501), Pedro Alvares Cabral descobre o Brasil (1500), Afonso de Albuquerque
arvora a Bandeira Portuguesa em Ormuz (1507), Goa (1510) e Malaca (1511), importantes cidades do
Oriente. Por estes e outros grandes acontecimentos, D. Manuel legou a seu filho e sucessor D. João II
– O Piedoso (ver descrição na emissão de 1955 “Reis de Portugal”), um vastíssimo império Oriental, o
senhorio da Costa Oriental de Africa, enviou navios comerciais à China e às Ilhas Malucas, enviou um
Embaixador ao Negos da Abissínia, o que lhe valeu o titulo de “Senhor da Conquista, Navegação e Comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia”. Em 1514 enviou ao Papa Leão X a famosa Embaixada que pela
sua extraordinária pompa deslumbrou o Mundo. As grandes obras de arquitectura realizadas (Mosteiro
dos Jerónimos, Torre de Belém, Santa Cruz de Coimbra, Convento de Tomar), ficaram conhecidas por
pelo seu “Estilo Manuelino”. D. Manuel faleceu em 1521 no Paço da Ribeira em Lisboa com 62 anos de
idade, tendo sido sepultado na Igreja de Belém,.