Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1951 – Emissão Comemorativa <strong>do</strong> XXV ano da Revolução Nacional<br />
Desenho <strong>de</strong> Domingos Rebelo, representan<strong>do</strong> um grupo <strong>de</strong> portugueses, forma<strong>do</strong> por estudantes, forças<br />
armadas, trabalha<strong>do</strong>res... Marchan<strong>do</strong> <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ultrapassarem o marco que assinala o XXV ano da<br />
Revolução Nacional. Impressos em off-set pela Casa da Moeda, sobre papel liso, em folhas <strong>de</strong> 100 selos<br />
com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 13,5. Foram emiti<strong>do</strong>s 4 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 castanho, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$30<br />
azul. Circularam <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1951 a 23 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1954.<br />
REVOLUÇÃO NACIONAL - Foi em 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1926, que sob o coman<strong>do</strong> <strong>do</strong> General Gomes da<br />
Costa, se sublevou o Regimento <strong>de</strong> Infantaria 8, segui<strong>do</strong> das outras unida<strong>de</strong>s militares da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Braga. Embora o Governo estivesse disposto a combater os revoltosos, as possibilida<strong>de</strong>s diminuíam á<br />
medida que as diversas unida<strong>de</strong>s militares espalhadas pelo País, a<strong>de</strong>riam ao movimento. Assim, na<br />
tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Maio assinou o Presi<strong>de</strong>nte Bernardino Macha<strong>do</strong>, a exoneração <strong>do</strong> Ministério Democrático<br />
<strong>de</strong> António Maria da Silva, para nomear em sua substituição, o Comandante Cabeçadas, que assumiu a<br />
Presidência da República em 31 <strong>de</strong> Maio, por renúncia <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte Bernardino Macha<strong>do</strong>. Não sen<strong>do</strong><br />
o Comandante Cabeçadas, partidário duma ditadura militar, não conseguiu acor<strong>do</strong> com Gomes da Costa,<br />
que lhe impôs o aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> Governo da Nação, cercan<strong>do</strong> a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa no dia 17 <strong>de</strong> Junho.<br />
Assumiu Gomes da Costa a presidência que seria obriga<strong>do</strong> a <strong>de</strong>ixar no dia 9 <strong>de</strong> Julho, por novo golpe<br />
imposto pelos Generais Carmona e Sinel <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte, exila<strong>do</strong> para Angra <strong>do</strong> Heroísmo.<br />
Tomou conta <strong>do</strong> Governo, o General Oscar <strong>de</strong> Fragoso Carmona, que tomou posse interina da Presidência<br />
da República, em 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1926. A ditadura militar teve <strong>de</strong> enfrentar alguns levantamentos,<br />
entre os quais as gran<strong>de</strong>s revoluções <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e <strong>de</strong> Lisboa. Foi efectivamente eleito em 28 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> 1928, o General Carmona para a Presidência da Republica, toman<strong>do</strong> pos-se em 15 <strong>de</strong> Abril. Com esta<br />
eleição por sufrágio directo, terminaram os <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong> ditadura militar que <strong>de</strong>ram lugar à ditadura<br />
financeira <strong>de</strong> 1928 a 1931, à ditadura política <strong>de</strong> 1931 a 1933, e á actual administração constitucional (a<br />
Última Constituição foi aprovada em plebiscito <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1933), com o Doutor Oliveira Salazar<br />
na orientação política e Chefia <strong>do</strong> Governo.