Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1951 – Emissão Comemorativa <strong>do</strong> 1º Centenário <strong>do</strong> Nascimento <strong>de</strong> Guerra Junqueiro<br />
Desenho a lápis <strong>de</strong> Pedro Gue<strong>de</strong>s, impressão em off-set pela Casa da Moeda, sobre papel liso fino em<br />
folhas <strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 13,5. Foram emiti<strong>do</strong>s 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $50 castanho e 4 milhões<br />
<strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 ardósia. Circularam <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1951 a 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1953.<br />
ABÍLIO GUERRA JUNQUEIRO - Nasceu em Freixo-<strong>de</strong>-Espada-à-Cinta, a 17 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1850.<br />
Estu<strong>do</strong>u no <strong>Porto</strong> e em Coimbra on<strong>de</strong> se formou em Direito em 1873. Já em 1864 publicara um pequeno<br />
opúsculo intitula<strong>do</strong> “Duas Páginas Dos 14 Anos” quadras sem qualquer coisa que <strong>de</strong>ixasse adivinhar o<br />
gran<strong>de</strong> poeta que <strong>de</strong>pois provou ser. Tal como Victor Hugo, <strong>de</strong>dica-se a exprimir em versos, os acontecimentos<br />
sociais e políticos <strong>do</strong> seu tempo (Victória da França, Espanha Livre, O Crime, A Morte <strong>de</strong> D.<br />
João). Em “A Velhice <strong>do</strong> Padre Eterno” a sua veia satírica atinge o auge, na irreverência dum tema<br />
<strong>de</strong>lica<strong>do</strong>. Em 1892 aparece uma das suas mais notáveis obras “Os Simples”, e em 1896 escreve o<br />
famoso poema “Pátria” por ocasião <strong>do</strong> ultimatum britânico. São suas, outras notáveis obras como “Marcha<br />
<strong>do</strong> Ódio”, “Finis Patriae”, “Oração ao Pão” e “Oração à Luz”. Nos últimos 22 anos da sua vida,<br />
perío<strong>do</strong> em que exerceu alguns cargos oficiais (Secretário Geral <strong>do</strong>s Governos Civis <strong>de</strong> Angra <strong>do</strong> Heroísmo<br />
e Viana <strong>do</strong> Castelo, e Ministro <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> em Berna), somente publicou obras em prosa (O Monstro<br />
Alemão, Prosas Dispersas). Converti<strong>do</strong> sinceramente ao catolicismo, faleceu Guerra Junqueiro em Lisboa,<br />
a 7 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1923.