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Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto

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1946 – Emissão “Castelos <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>”<br />

Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

CASTELO DE ALMOUROL - Não se sabe a quem pertence a sua fundação, que uns atribuem aos<br />

Lusitanos e outros aos Romanos. Foi reedifica<strong>do</strong> por D. Gualdim Pais em 1160, fican<strong>do</strong> na posse da<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Templários. Está situa<strong>do</strong> num ilhéu no rio Tejo, na região <strong>de</strong> Constância, Tancos e Vila Nova<br />

da Barquinha. O castelo é forma<strong>do</strong> por altas muralhas guarnecidas <strong>de</strong> ameias, a oeste com quatro torres<br />

circulares colocadas a distâncias iguais, no centro tem a sua torre <strong>de</strong> menagem igualmente ameada, e a<br />

leste mais cinco torres circulares, ten<strong>do</strong> junto á torre <strong>de</strong> menagem, mais uma torre quadrada. O <strong>de</strong>sembarque<br />

no ilhéu é feito a Norte, mas a Sul há vestígios dum antigo cais. CASTELO DE LISBOA - Chama<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> S. Jorge, datan<strong>do</strong> as suas primeiras fortificações <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 48 AC, quan<strong>do</strong> da conquista da Península<br />

por Júlio César. Passou mais tar<strong>de</strong> para a posse <strong>do</strong>s bárbaros, e seguidamente <strong>do</strong>s árabes que<br />

muito melhoraram esta fortificação, construin<strong>do</strong> um castelo e uma cintura <strong>de</strong> muralhas que o cercavam e<br />

<strong>de</strong>fendiam (cerca moira). Quan<strong>do</strong> em 1147 D. Afonso Henriques conquistou Lisboa, já o castelo era uma<br />

po<strong>de</strong>rosa fortificação militar, <strong>de</strong>fendida por espessas e fortes muralhas, ten<strong>do</strong> no interior um alcácer<br />

on<strong>de</strong> residia a governa<strong>do</strong>r mouro, e três torres <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> altura e forte edificação (Torre <strong>de</strong> Menagem,<br />

Torre Ulisses e Torre <strong>de</strong> Abarrã ou <strong>do</strong> Haver, mais tar<strong>de</strong> chamada Torre <strong>do</strong> Tombo). D. Dinis nele edificou<br />

a Paço das Alcáçovas, que foi residência real até ao reina<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Manuel I. D. João I também realizou<br />

notáveis melhoramentos neste castelo, pon<strong>do</strong>-o sob a protecção <strong>de</strong> S. Jorge. Servin<strong>do</strong> longo tempo<br />

como aquartelamento e prisão, foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> monumento nacional em 1910, e completamente<br />

reconstruí<strong>do</strong> em 1938.<br />

CASTELO DE BRAGANÇA - Parece ter si<strong>do</strong> funda<strong>do</strong> por D. Sancho no século XIII, e mais tar<strong>de</strong> restaura<strong>do</strong><br />

por D. Dinis, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> amplia<strong>do</strong> e novamente restaura<strong>do</strong> em 1390 por D. João I. Forma<strong>do</strong> por duas<br />

cintas <strong>de</strong> muros, <strong>de</strong> base geométrica diferente, atalaia<strong>do</strong>s <strong>de</strong> torres e cubelos <strong>de</strong> formas variadas que<br />

cercam a sóbria e imponente torre <strong>de</strong> menagem <strong>de</strong> 33 metros <strong>de</strong> altura, coroada <strong>de</strong> merlões simples,<br />

flanqueada superiormente por quatro cantoneiras <strong>de</strong> ressalto, com “matacães” ressain<strong>do</strong> <strong>do</strong> paramento.<br />

Janelaria e frestas <strong>de</strong> ogiva, e seteiras longitudinais e cruciformes. A porta ogival que se vê na face Norte,<br />

<strong>de</strong>veria ter acesso por uma ponte levadiça. CASTELO DE OUREM - Manda<strong>do</strong> construir por D. Afonso<br />

Henriques, que em 1158 o <strong>do</strong>ou a sua filha D. Teresa, foi um forte baluarte, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> quase como<br />

inexpugnável pelos da época. A sua bela torre <strong>de</strong> menagem com janelas em ogiva, sobressai como<br />

senhora das restantes torres que guarnecem as suas muralhas.

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