Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto
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1946 – Emissão “Castelos <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>”<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
Desenhos <strong>de</strong> Cottinelli Telmo em fonte directa das fortalezas, e gravuras a talhe <strong>do</strong>ce <strong>de</strong> Karl Bickel.<br />
Impressos por Courvoisier S. A. (Suíça) sobre papel liso, em folhas <strong>de</strong> 25 selos com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 11,5.<br />
Foram emiti<strong>do</strong>s 4 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $10 violeta claro, 1,5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $30 castanho vermelho,<br />
1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $35 ver<strong>de</strong>, 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $50 cinzento, 1,5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00<br />
vermelho, 1,5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$75 azul, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$00 ver<strong>de</strong> escuro, e 1 milhão <strong>de</strong><br />
selos <strong>de</strong> 3$50 castanho. Circularam <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1946 a 7 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1950.<br />
CASTELO DE SILVES - Funda<strong>do</strong> antes da era cristã, foi conquista<strong>do</strong> aos mouros em 1060 por Fernan<strong>do</strong><br />
Magno rei <strong>de</strong> Castela e Leão, sen<strong>do</strong> reconquista<strong>do</strong> pelos mouros pouco <strong>de</strong>pois. Em 3 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
1189 foi conquista<strong>do</strong> aos mouros por D. Sancho I voltan<strong>do</strong> a cair em po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>stes em 1191. Em 1242 no<br />
reina<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Sancho II, Paio Peres Correia toma Silves, <strong>de</strong> surpresa a Almançor, manten<strong>do</strong>-se então<br />
sob a coroa <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>. O fortíssimo castelo que abraçava toda a povoação <strong>de</strong> Silves, é forma<strong>do</strong> por<br />
altas muralhas guarnecidas <strong>de</strong> fortes torres pouco distantes umas das outras e protegidas por muros e<br />
fossos, sen<strong>do</strong> a sua porta em bronze. CASTELO DE LEIRIA - Não está <strong>de</strong>svendada a sua fundação, que<br />
uns atribuem aos colímbrios nos anos 300/350 AC, e outros aos romanos que tiveram a sua posse até<br />
414 DC, data em que foi conquista<strong>do</strong> pelos suevos. Em 715 foi conquista<strong>do</strong> pelos mouros, sen<strong>do</strong> em 753<br />
reconquista<strong>do</strong> pelos suevos, que o per<strong>de</strong>ram a favor <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Cór<strong>do</strong>ba em 850. Em 1134, foi o castelo<br />
conquista<strong>do</strong> por D. Afonso Henriques, que o reconstruiu. Em 1140 foi toma<strong>do</strong> pelos reis mouros, sen<strong>do</strong><br />
reconquista<strong>do</strong> por D. Afonso Henriques em 1141/1142. Em 1194, no reina<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Sancho I os mouros<br />
tornaram a conquista-lo, mas pouco <strong>de</strong>pois, o mesmo soberano o reconquistou para não mais sair das<br />
mãos <strong>do</strong>s portugueses. Construí<strong>do</strong> no cimo dum monte, <strong>do</strong>mina todas as terras em re<strong>do</strong>r, e as suas<br />
muralhas abraçavam o Paço Real construí<strong>do</strong> por D. Afonso Henriques.<br />
CASTELO DA FEIRA - Não está <strong>de</strong>terminada a sua fundação, que é no entanto atribuída aos go<strong>do</strong>s,<br />
quan<strong>do</strong> no século IX estas invadiram a Lusitânia. Esteve sob o <strong>do</strong>mínio romano e árabe até que em 990<br />
passou para a posse <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Castela. Em 1093 passou para o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Con<strong>de</strong> D. Henrique, manten<strong>do</strong>-se<br />
em po<strong>de</strong>r <strong>do</strong>s portugueses. O castelo tipo moradia feudal, compõe-se duma cerca <strong>de</strong> muralhas<br />
com ameias e seteiras, ten<strong>do</strong> duas portas e um postigo. A torre <strong>de</strong> menagem é quadrada, com um torreão<br />
a cada canto, sen<strong>do</strong> a sua construção atribuída aos mouros, por se tratar dum verda<strong>de</strong>iro alcácer. Tem<br />
uma enorme cisterna, e um singular poço quadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> e construí<strong>do</strong> <strong>de</strong> pedra <strong>de</strong><br />
cantaria. CASTELO DE GUIMARÃES - (ver <strong>de</strong>scrição em 1927, emissão comemorativa da In<strong>de</strong>pendência<br />
<strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>).