Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1935/41 – <strong>Selos</strong> tipo “Esta<strong>do</strong> Novo” com legenda “Tu<strong>do</strong> Pela Nação”<br />
Ten<strong>do</strong>-se emiti<strong>do</strong> postais com um novo <strong>de</strong>senho (Esta<strong>do</strong> Novo – com legenda Tu<strong>do</strong> Pela Nação), e<br />
sen<strong>do</strong> normal o selo representa<strong>do</strong> no postal ser cópia <strong>do</strong>s selos em circulação, resolveram emitir uma<br />
série <strong>de</strong> selos <strong>do</strong> mesmo tipo. Desenho alegórico <strong>de</strong> Almada Negreiros, simbolizan<strong>do</strong> os valores e<br />
forças da Nação uni<strong>do</strong>s num movimento único para o ressurgimento da Pátria, e gravura <strong>de</strong> Arnal<strong>do</strong><br />
Fragoso. A impressão tipográfica pela Casa da Moeda sobre papel liso, em folhas <strong>de</strong> 100 selos com<br />
<strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 11,5. Foram emiti<strong>do</strong>s 30.172.800 selos <strong>de</strong> $25 azul, 241.503.200 selos <strong>de</strong> $40 castanho,<br />
7.657.700 selos <strong>de</strong> 1$00 carmim, 354.600 selos <strong>de</strong> 10$00 ardósia, e 355.000 selos <strong>de</strong> 20$00 ver<strong>de</strong>azula<strong>do</strong>.<br />
Postos em circulação respectivamente em 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1935, 26 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1935, 20<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1935, Abril <strong>de</strong> 1941 e Abril <strong>de</strong> 1941, foram retira<strong>do</strong>s <strong>de</strong> circulação em 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />
1945.<br />
NAÇÃO - Conjunto <strong>de</strong> cidadãos <strong>de</strong> um Esta<strong>do</strong> que vivem sujeitos a um governo comum e liga<strong>do</strong>s por<br />
interesses e leis igualmente comuns. É fundada numa história <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espírito e instituições,<br />
como mentalida<strong>de</strong>, educação, estilo <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> relações sociais, e num senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino comum.<br />
“Nações <strong>de</strong> muita gente estranha e fera” escreve Luís <strong>de</strong> Camões em "Os Lusíadas", IV, 69. Igualmente<br />
se <strong>de</strong>signa, por “Nação”, como <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> família, a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos unida por i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
origem, costumes ou religião, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua ban<strong>de</strong>ira política, e assim encontramos a<br />
“Nação Católica”, a “Nação Judaica”, a “Nação Maometana”, etc... “Tu<strong>do</strong> Pela Nação, Nada Contra a<br />
Nação” frase <strong>do</strong> final <strong>de</strong> um discurso pronuncia<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Doutor Oliveira Salazar.