Selos de Portugal - FEP - Universidade do Porto
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1935/1936 – Ruínas <strong>do</strong> Templo <strong>de</strong> Diana<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
Aproveitan<strong>do</strong> os <strong>de</strong>senhos aprova<strong>do</strong>s para a emissão cujo projecto foi aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> em 1934, e <strong>do</strong> qual<br />
já havia si<strong>do</strong> igualmente aproveita<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senho com a efígie <strong>do</strong> Chefe <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, foi emitida uma série<br />
<strong>de</strong> três selos, representan<strong>do</strong> as ruínas <strong>do</strong> Templo <strong>de</strong> Diana. O <strong>de</strong>senho e a gravura são <strong>do</strong> artista<br />
Guilherme Augusto <strong>do</strong>s Santos, sen<strong>do</strong> a impressão tipográfica feita na Casa da Moeda, sobre papel<br />
liso, em folhas <strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 11,5x12. Foram postos em circulação 39.013.000 selos <strong>de</strong><br />
$04 preto, 85.961.300 selos <strong>de</strong> $05 azul, e 14.451.900 selos <strong>de</strong> $06 chocolate, a partir <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Junho<br />
<strong>de</strong> 1935 as taxas <strong>de</strong> 4 e 5 centavos, e a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1936 a taxa <strong>de</strong> 6 centavos. Retira<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> circulação em 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1945.<br />
TEMPLO DE DIANA. Templo Romano na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora, cuja fundação datada <strong>de</strong> 75 Antes <strong>de</strong> Cristo,<br />
se atribui a Quinto Sertório. As suas ruínas constituem uma das mais notáveis antiguida<strong>de</strong>s da Península,<br />
consi<strong>de</strong>radas como únicas no seu género, por serem duma obra da arte greco-latina, das mais<br />
majestosas, <strong>do</strong>s vários templos pagãos, <strong>de</strong> construção romana <strong>de</strong> que há vestígios. É elegantíssimo!<br />
Sobre o soco ou cornija, ergue-se a colunata completa na face norte. A face oriental tem quatro colunas<br />
completas, fora a angular. Na oci<strong>de</strong>ntal, restam duas completas, duas sem capitel e apenas a base da<br />
quinta. Sobre as colunas completas, <strong>de</strong> granito estria<strong>do</strong>, com as bases e capitéis coríntios, <strong>de</strong> mármore<br />
branco, assenta ainda parte da arquitrave. Parece que a sua parcial <strong>de</strong>struição se <strong>de</strong>ve atribuir à acção<br />
<strong>de</strong> feroz zelo religioso, movida contra um templo pagão, e não por causas naturais. É curioso notar, que<br />
até ao ano <strong>de</strong> 1870, estiveram as ruínas <strong>do</strong> Templo encobertas por muralhas que lhe davam o aspecto<br />
duma fortificação ameada.