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celular média (RODRIGUES et al., 2000). Reconhece-se que o endotélio possui<br />

capacidade limitada de regeneração (WHITLEY e GILGER, 1999).<br />

As necessidades metabólicas da córnea são supridas pelo humor aquoso, pelo<br />

filme lacrimal pré-corneal, por capilares do limbo e pelo ar atmosférico (YANOFF e<br />

FINE, 1982; SLATTER, 1990; GUM, 1991; SCHOENOU e PIPPI, 1993). A energia<br />

requerida para a consecução dos processos metabólicos é obtida por glicólise aeróbica<br />

(SLATTER, 1990).<br />

A córnea é rica em nervos sensoriais, particularmente os nociceptores,<br />

indispensáveis à manutenção da sua integridade. A perda das relações neurais poderá<br />

suscitar edema e esfoliação celular (KANSKI, 1989). A inervação nociceptora origina-se<br />

dos nervos ciliares longos, derivados do ramo oftálmico do nervo trigêmeo<br />

(SAMUELSON, 1991). As fibras migram do anel nervoso perilímbico, espalhando-se<br />

radialmente para o centro da córnea, a partir das camadas anterior e média do estroma;<br />

ramificam-se em direção ao epitélio, onde formam o plexo subepitelial que inerva todas<br />

as camadas do epitélio. Tratam-se de nervos mielinizados, que perdem gradualmente a<br />

mielina quando se aproximam da porção axial da córnea (DICE; SEVERIN; LUMB,<br />

1973; GUM, 1991). Fibras simpáticas adrenérgicas, originadas no gânglio cervical<br />

superior são, também, parte integrante da inervação corneal (POWER e NEVES, 1997).<br />

1.2 FISIOPATOLOGIA DA REPARAÇÃO CICATRICIAL CORNEAL<br />

A natureza da injúria e a intensidade da inflamação decorrentes influenciarão na<br />

qualidade da reparação corneal. A reparação cicatricial na córnea envolve migração,<br />

mitose e diferenciação celulares. Tratam-se de eventos conduzidos pela ação<br />

combinada de mediadores inflamatórios e de fatores do crescimento gerados<br />

posteriormente à injúria. Apontam-se os de crescimento epidermal (EGF), o derivado de<br />

plaquetas (PDGF) e transformadores de crescimento α (TGF α) e ß (TGF ß) (PEIFFER<br />

Jr. et al., 1987).<br />

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