Fátima: Triunfo de Maria Santíssima Medianeira de Todas as Graças
Fátima: Triunfo de Maria Santíssima Medianeira de Todas as Graças
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• Não só moralmente, m<strong>as</strong> absolutamente;<br />
• Não só quanto à generalida<strong>de</strong> d<strong>as</strong> graç<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> para cada alma e para cada graça<br />
em particular;<br />
• Não só <strong>de</strong> facto, m<strong>as</strong> também <strong>de</strong> jure, <strong>de</strong> direito.<br />
Significa isto que Deus distribui tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> graç<strong>as</strong> <strong>de</strong> tal modo que Ele <strong>de</strong>cretou não<br />
dar nenhuma <strong>de</strong>l<strong>as</strong> a não ser por intermédio da oração da <strong>Santíssima</strong> Virgem, porque Ela<br />
foi <strong>as</strong>sociada a Cristo na obra da Re<strong>de</strong>nção e na distribuição d<strong>as</strong> graç<strong>as</strong>.<br />
Os dois elementos principais que compõem a mediação universal da Bem-<br />
Aventurada Sempre Virgem <strong>Maria</strong>, ou seja, a Sua <strong>as</strong>sociação à Re<strong>de</strong>nção e à distribuição<br />
d<strong>as</strong> graç<strong>as</strong>, não são simplesmente conclusões teológic<strong>as</strong> cert<strong>as</strong>. Tudo aponta para<br />
<strong>de</strong>monstrar que são, pelo menos, igualmente revelad<strong>as</strong>:<br />
• A ligação com os outros privilégios <strong>de</strong> Nossa Senhora, ou seja, a ligação com a<br />
Sua dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mãe <strong>de</strong> Deus, com a Sua participação na obra da Re<strong>de</strong>nção,<br />
com a Sua maternida<strong>de</strong> espiritual <strong>de</strong> todos os homens;<br />
• A <strong>as</strong>sociação perpétua, pela Tradição, <strong>de</strong> Cristo com a Sua Mãe;<br />
• O progresso da doutrina tradicional sobre este <strong>as</strong>sunto por fórmul<strong>as</strong> cada vez<br />
mais explícit<strong>as</strong>, que foram aceites unanimemente e por muito tempo; isto é sinal<br />
da obra do Espírito Santo;<br />
• A voz da Liturgia;<br />
• O sentimento universal dos fiéis.<br />
Esta doutrina parece igualmente pertencer ao Magistério da Igreja, a avaliar pelo<br />
gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> documentos pontifícios que a confirmam. Finalmente, nunca se lhe fez<br />
nenhuma séria objecção. Por consequência, esta mediação universal é compreendida do<br />
seguinte modo:<br />
• Subordinada à Mediação <strong>de</strong> Cristo e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos Seus méritos;<br />
• Necessária, não absolutamente, m<strong>as</strong> pela livre vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, po<strong>de</strong> dizer-se<br />
que é revelada pelo menos implicitamente e ser capaz <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição<br />
dogmática.<br />
O pedido da Consagração da Rússia ao Imaculado Coração <strong>de</strong> <strong>Maria</strong> foi feito para<br />
ilustrar claramente este Privilégio <strong>Maria</strong>no. O Padre Garrigou-Lagrange, Dominicano,<br />
afirmou que a consagração a <strong>Maria</strong> – referia-se ele aqui à consagração individual – era<br />
“um reconhecimento prático da Sua mediação universal.”<br />
http://www.fatima.org/port/crusa<strong>de</strong>r/cr97/cr97pg65.pdf<br />
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