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Fátima: Triunfo de Maria Santíssima Medianeira de Todas as Graças

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do Meu amor; a fonte perene que brota sobre a Terra a água viva da Minha<br />

misericórdia.’”<br />

<strong>Maria</strong>, mediação da Graça<br />

Esta última fr<strong>as</strong>e relaciona-se com a doutrina da mediação da Graça pela Bem-<br />

Aventurada Sempre Virgem <strong>Maria</strong>; uma mediação <strong>as</strong>cen<strong>de</strong>nte pela qual Nossa Senhora<br />

encaminha <strong>as</strong> alm<strong>as</strong> até Deus, “o caminho que te conduzirá até Deus”, para usar <strong>as</strong> Su<strong>as</strong><br />

própri<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, na promessa que fez a Lúcia, e uma mediação <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, em que<br />

distribui <strong>as</strong> graç<strong>as</strong> pel<strong>as</strong> alm<strong>as</strong>. E essa mediação é o próprio núcleo da Mensagem <strong>de</strong><br />

<strong>Fátima</strong>.<br />

Tal doutrina <strong>de</strong> uma mediação universal, como o Leitor bem sabe, gozou <strong>de</strong> um<br />

ressurgimento <strong>de</strong> interesse na primeira meta<strong>de</strong> do Século XX; foi objecto <strong>de</strong> estudos<br />

profundos, incentivados pelo Car<strong>de</strong>al Désiré-Joseph Mercier (1851 – 1926), Arcebispo <strong>de</strong><br />

Malines, Bélgica. Em Novembro <strong>de</strong> 1922, o Papa Pio XI tomou a seu cargo a<br />

constituição <strong>de</strong> três Comissões Pontifíci<strong>as</strong> para examinarem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>finição dogmática: uma comissão em Roma, outra comissão em Espanha, e outra<br />

comissão na Bélgica. O gran<strong>de</strong> movimento a favor <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>finição atingiu o seu clímax<br />

no Concílio Vaticano II; trezentos e treze Bispos pediram que se fizesse, n<strong>as</strong> consult<strong>as</strong><br />

pré-conciliares. Infelizmente, longe <strong>de</strong> se ver a Sua <strong>de</strong>voção a ser solicitada e fortalecida,<br />

a Bem-Aventurada Sempre Virgem <strong>Maria</strong> achou-Se (qu<strong>as</strong>e) excluída do Concílio. A Sua<br />

presença incomodava o falso ecumenismo. O próprio esquema que <strong>de</strong>via ser <strong>de</strong>dicado a<br />

Ela foi reduzido a um simples capítulo na Constituição da Igreja, Lumen Gentium.<br />

Assim, tanto a <strong>de</strong>voção ao Imaculado Coração <strong>de</strong> <strong>Maria</strong> como a doutrina da Sua<br />

mediação universal sofreram o mesmo <strong>de</strong>stino; amb<strong>as</strong> estavam, e continuam a estar,<br />

ligad<strong>as</strong>.<br />

Permitam-me que, nesta palestra, me <strong>de</strong>tenha nos diversos <strong>as</strong>pectos da mediação<br />

universal da Bem-Aventurada Sempre Virgem <strong>Maria</strong>; isso nos permitirá ver que esta<br />

<strong>de</strong>voção é p<strong>as</strong>sível <strong>de</strong> receber uma <strong>de</strong>finição dogmática: a Bem-Aventurada Sempre<br />

Virgem <strong>Maria</strong> é a <strong>Medianeira</strong> universal, em primeiro lugar, pelo Seu Ser e, em segundo<br />

lugar, pela Sua acção. Antes <strong>de</strong> tudo, Ela é a Mãe <strong>de</strong> Deus, Imaculada Conceição e cheia<br />

<strong>de</strong> Graça, o que A coloca tão perto <strong>de</strong> Deus, e Lhe confere uma dignida<strong>de</strong> tal que é qu<strong>as</strong>e<br />

infinita. Ao mesmo tempo, Ela está perto do Homem na Sua natureza <strong>de</strong> uma simples<br />

criatura. Isto faz d’Ela <strong>Medianeira</strong> pelo seu Ser, como intermediária entre Deus e nós,<br />

para unir o Verbo à natureza humana. Ao dar à luz o Autor da Graça, Ela, “<strong>de</strong> certo<br />

modo, dispensou a graça a todos nós,” como diz S. Tomás <strong>de</strong> Aquino. O sensus fi<strong>de</strong>lium<br />

afirma unanimemente esta eminência da Bem-Aventurada Sempre Virgem <strong>Maria</strong>; estes<br />

privilégios já foram <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>. Esta primeira verda<strong>de</strong> é, portanto, p<strong>as</strong>sível <strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>finida.<br />

http://www.fatima.org/port/crusa<strong>de</strong>r/cr97/cr97pg65.pdf<br />

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