VAN DER PIJL, L. Principles of dispersal in higher plants. Berlin: Springer- Verlarg, 1982. ZAR, J. H. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice Hall, 5.ed., 2009. 944p. 91
CAPÍTULO 2 FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE ARBÓREO DE UMA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL DO BAIXO RIO JACUÍ, RS RESUMO A região da Depressão Central do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul esten<strong>de</strong>-se por planícies e relevos suaves ondulados, com predomínio <strong>de</strong> florestas <strong>de</strong> galeria. Esse estudo teve o objetivo <strong>de</strong> investigar r<strong>em</strong>anescentes <strong>de</strong> Floresta Estacional Decidual <strong>em</strong> diferentes posições na paisag<strong>em</strong> <strong>de</strong> pequenos tributários ao longo <strong>de</strong> uma microbacia, utilizando a fitossociologia como ferramenta. Os levantamentos foram realizados <strong>em</strong> 40 pontos amostrais com 500 m 2 , o que resultou <strong>em</strong> 3.757 indivíduos amostrados distribuídos <strong>em</strong> 95 espécies. Foi constatada a existência <strong>de</strong> três comunida<strong>de</strong>s arbóreas, espacialmente correlacionadas à posição no relevo, tendo diferentes estágios <strong>de</strong> conservação, diversida<strong>de</strong>, estrutura e florística. O grupo 1, formação submontana <strong>de</strong>stacou-se pela maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos nas maiores classes <strong>de</strong> diâmetro e pela maior altura, com alta dominância ecológica, <strong>de</strong>terminada por uma particular espécie tolerante à sombra, Actinost<strong>em</strong>on concolor. O grupo 2, FA/FS, revelou-se com maior diversida<strong>de</strong> que os d<strong>em</strong>ais grupos, apresentando menor dominância ecológica. O grupo 3, formação aluvial, foi caracterizado por indivíduos arbóreos menores e pela presença dominante <strong>de</strong> Sebastiania commersoniana. Os padrões dos grupos na microbacia foram or<strong>de</strong>nados principalmente <strong>em</strong> razão do gradiente altitudinal, solos e forma <strong>de</strong> relevo. Esse último influenciando nos controles ambientais <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e na intensida<strong>de</strong> dos distúrbios, por sua vez, condiciona o tamanho e o gradiente <strong>de</strong> luz no interior dos fragmentos. Esse conjunto <strong>de</strong>terminou a distribuição das principais espécies no gradiente, diferenciando as formações. Palavras-chave: ecologia <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s, diversida<strong>de</strong>, floresta estacional <strong>de</strong>cidual, flora arbórea, solos florestais. ABSTRACT The Central Depression region in the state of Rio Gran<strong>de</strong> do Sul extends across plains and gentle undulated reliefs, with a predominance of gallery forests. This study aimed to analyze r<strong>em</strong>aining tree communities of the Seasonal Deciduous Forest in different positions of the landscape in small tributaries of a watershed, adopting a phytosociological approach. The surveys were conducted at 40 sampling points equaling 500 m 2 , which resulted in 3,757 individuals belonging to 95 species. The analysis pointed to the existence of three major tree communities, spatially correlated with their positions in the landscape, at different stages of preservation, diversity, structure and floristic <strong>de</strong>velopment. The community groups were named submontane (upper plains) and alluvial formations, and the domain area of both formations (FA/FS). The FA/FS proved to be more diverse than the others, with lower 92
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MAR
- Page 3 and 4:
Ficha catalográfica elaborada por
- Page 5 and 6:
Em Curitiba- PR: Ao meu grande orie
- Page 7 and 8:
RESUMO O trabalho teve objetivo de
- Page 9 and 10:
of the Jacuí River. For each sampl
- Page 11 and 12:
Figura 4 - Representação da distr
- Page 13 and 14:
Figura 5 - Distribuição dos dados
- Page 15 and 16:
Tabela 4 - Parâmetros de estrutura
- Page 17 and 18:
SUMÁRIO RESUMO....................
- Page 19 and 20:
INTRODUÇÃO Um maior aprofundament
- Page 21 and 22:
são os mais favoráveis para a exp
- Page 23 and 24:
áreas florestais tropicais e subtr
- Page 25 and 26:
Na região da Depressão Central qu
- Page 27 and 28:
período da estação seca algumas
- Page 29 and 30:
dos maiores hiatos da Bacia do Para
- Page 31 and 32:
acamamento plano-paralelo mal defin
- Page 33 and 34:
provindas do norte entre outubro e
- Page 35 and 36:
potencialidade agrícola restringe
- Page 37 and 38:
espécies. A composição florísti
- Page 39 and 40:
foi de forma geral paralela ao curs
- Page 41 and 42:
IBGE. Fundação Instituto Brasilei
- Page 43 and 44:
CAPÍTULO 1 VARIAÇÕES GEO-PEDOLÓ
- Page 45 and 46:
para ocuparem o espaço campestre (
- Page 47 and 48: a 3 meses de frio, com temperatura
- Page 49 and 50: Os intervalos de classes de altura
- Page 51 and 52: 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 COMPO
- Page 53 and 54: FAMÍLIA /Nome Científico FB CG Po
- Page 55 and 56: (Capítulo I) para esta mesma unida
- Page 57 and 58: fragmentos (FIGURA 4), com um menor
- Page 59 and 60: Na tabela 2, encontra-se o teste de
- Page 61 and 62: Myrciaria tenella (DC.) O.Berg (N=
- Page 63 and 64: ATL: Atlântico, BUP: Bacia do Urug
- Page 65 and 66: Na formação submontana há predom
- Page 67 and 68: Esse resultado distingue a formaç
- Page 69 and 70: Tabela 4 - Caracterização ambient
- Page 71 and 72: grande variação entre as classes
- Page 73 and 74: Apenas uma amostra enquadrou-se na
- Page 75 and 76: laterais), é importante. Este deta
- Page 77 and 78: A - vista da borda da floresta; B -
- Page 79 and 80: Na planície, o grupo florístico F
- Page 81 and 82: 19). Os solos identificados são o
- Page 83 and 84: Figura 21 - Classes de solos presen
- Page 85 and 86: hortoniana (superficial) e o terren
- Page 87 and 88: encostas. Em oposição, aos solos
- Page 89 and 90: Tabela 8 - Distribuição das class
- Page 91 and 92: Com relação aos contingentes geog
- Page 93 and 94: CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbórea
- Page 95 and 96: LORENZI, H. Árvores brasileiras: M
- Page 97: SCIPIONI, M.C. et al. Regeneração
- Page 101 and 102: diferenças de hábitats (RAMBO, 2
- Page 103 and 104: mm.ano -1 , tendo um balanço hídr
- Page 105 and 106: forma aleatória. Esses resultados
- Page 107 and 108: 3.2 DESCRIÇÃO DOS GRUPOS Grupo 1
- Page 109 and 110: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 111 and 112: Myrtaceae (9,7%), Sapotaceae (8,5%)
- Page 113 and 114: Nome Científico DA DR FR DoR DoA P
- Page 115 and 116: As unidades de solos presentes ness
- Page 117 and 118: equabilidade de 0,69. Esse valor ba
- Page 119 and 120: Legenda: Seb_com: Sebastiania comme
- Page 121 and 122: determinou um nível intermediário
- Page 123 and 124: Analisando os três grupos, foram i
- Page 125 and 126: predominante desses grupos em solos
- Page 127 and 128: espécies exclusivas, ou melhor, es
- Page 129 and 130: diferença climática, sendo os sol
- Page 131 and 132: Observando a curva de cada espécie
- Page 133 and 134: variação ambiental e pedológica.
- Page 135 and 136: desenvolver um dossel estratificado
- Page 137 and 138: interflúvio da microbacia abrangeu
- Page 139 and 140: LONGHI, S.J. Agrupamento e análise
- Page 141 and 142: CONCLUSÃO GERAL No levantamento fi
- Page 143 and 144: processo de canalização ao longo
- Page 145 and 146: 138 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 147 and 148: 140 Espécie DoA m²/ha DoR % DA in
- Page 149 and 150:
142 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 151 and 152:
144 Família Espécie Nome Vulgar R
- Page 153 and 154:
146 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 155 and 156:
148 Perfil/ Classe de solo/ Ponto A
- Page 157 and 158:
FAMÍLIA /Nome Científico H SH NH