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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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4 CONCLUSÕES<br />

A análise <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> florística entre as parcelas distribuídas na área<br />

estudada formou grupos que apresentam correlação com as condições fisionômicas<br />

e a estrutura da paisag<strong>em</strong> dos fragmentos: 1) A formação submontana (FS), nas<br />

porções altas da bacia junto aos divisores <strong>de</strong> água e nas rampas dos vales<br />

profundos, estruturados <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s fragmentos e com sub-bosque a<strong>de</strong>nsado; 2)<br />

Ambas as formações - FA/FS, disposta <strong>em</strong> estreitos corredores com forte influência<br />

<strong>de</strong> borda acompanhando as torrentes, nas cabeceiras <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> e nas bases das<br />

encostas, estando <strong>em</strong> estágios sucessionais secundários iniciais a intermediários,<br />

s<strong>em</strong> ou com um sub-bosque pouco a<strong>de</strong>nsado; 3) A formação aluvial (FA),<br />

abrangendo a planície <strong>em</strong> corredores estreitos com solos tipicamente aluviais.<br />

A partir da análise <strong>de</strong>sses três grupos, a distribuição das espécies nessas<br />

florestas apresentou distintos padrões <strong>de</strong> compartilhamento, <strong>de</strong>stacando a negativa<br />

constatação <strong>de</strong> espécies comuns <strong>em</strong> ambos os grupos do extr<strong>em</strong>o do gradiente, o<br />

que d<strong>em</strong>onstra um trânsito obrigatório das espécies por meio do grupo FA/FS. As<br />

condições ambientais intermediárias <strong>de</strong> hidromorfia dos solos e intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz<br />

no interior dos fragmentos do grupo FA/FS permitiram a menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> das<br />

espécies higrófilas do grupo FA e das espécies tolerantes à sombra do grupo FS.<br />

Esse resultado confirma a suposição da existência <strong>de</strong> um gradiente florístico entre<br />

os grupos das formações aluvial e submontana, e que o grupo FA/FS entre elas é<br />

constituída por espécies comuns a ambas, contudo com poucas espécies exclusivas<br />

e s<strong>em</strong> significância como indicadoras. Somente os grupos, aluvial e submontano,<br />

possuíram espécies indicadoras <strong>em</strong> razão da frenquência e abundândia <strong>de</strong>ssas.<br />

Essas diferenças também foram <strong>de</strong>tectadas pela guildas ecológicas <strong>de</strong><br />

regeneração, estratificação e dispersão <strong>de</strong> diásporos das espécies e indivíduos<br />

nessas diferentes tipologias. A formação submontana apresenta maior contribuição<br />

<strong>de</strong> indivíduos do sub-bosque, climácicos <strong>de</strong> sombra e autocóricos. Enquanto, as<br />

formações aluviais e FA/FS apresentaram maior contribuição <strong>de</strong> indivíduos pioneiros<br />

e climácicos exigentes <strong>em</strong> luz, menor contribuição do sub-bosque e maior<br />

percentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> indivíduos zoocóricos. Apesar <strong>de</strong>ssas diferenças, todos os grupos<br />

tiveram a maior contribuição da diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies zoocóricas, d<strong>em</strong>onstrando<br />

a importância <strong>de</strong>ssas florestas para fauna local.<br />

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