Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Contudo, apesar da diferença <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong> e relevo, esses compartimentos<br />
(V e VI) foram agrupados pela similarida<strong>de</strong> florística na área do grupo FA/FS. Essas<br />
condições <strong>de</strong> estreitos fragmentos <strong>em</strong> fundos <strong>de</strong> pequenos vales resultam <strong>em</strong> um<br />
estágio sucessional secundário inicial, no qual predominam espécies <strong>de</strong> ampla<br />
distribuição, conforme Lin<strong>de</strong>nmaier e Budke (2006) e Soares e Ferrer (2009), tendo<br />
as seguin<strong>de</strong>s espécies como principais: Allophylus edulis, Casearia sylvestris,<br />
Casearia <strong>de</strong>candra, Chrysophyllum marginatum, Gochnatia polymorpha, Luehea<br />
divaricata, Sebastiania brasiliensis, S. commersoniania, Myrsine umbellata e<br />
Zanthoxylum rhoifolium.<br />
Conforme foi constado, existe uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> ambiental no<br />
gradiente, com diferentes classes <strong>de</strong> solos e condições geomorfológicas. Assim, <strong>de</strong><br />
forma geral, para melhor ilustrar as correlações <strong>de</strong> todos os pontos amostrais, com<br />
suas respectivas classes <strong>de</strong> solos e variáveis ambientais amostradas foi realizado<br />
um gráfico <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação (FIGURA 24). A análise <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação das condições<br />
ambientais apresentou a melhor solução gráfica por meio <strong>de</strong> apenas dois eixos <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>nação, conforme o teste <strong>de</strong> Stress na relação da dimensionalida<strong>de</strong>, com um<br />
baixo valor <strong>de</strong> p (0,002) frente à randomização e um valor mínimo Stress (5,957), os<br />
quais apresentaram uma boa solução (TABELA 6).<br />
Tabela 6 - Teste <strong>de</strong> Stress <strong>em</strong> relação à dimensionalida<strong>de</strong> (número <strong>de</strong> eixos).<br />
Stress <strong>em</strong> dados reais<br />
Stress <strong>em</strong> dados clínicos randomizados<br />
(500 execuções)<br />
Teste <strong>de</strong> Monte Carlo (500 execuções)<br />
Eixo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo p<br />
1 13,605 39,482 56,262 27,435 47,224 56,273 0,002<br />
2 5,957 7,592 39,686 12,819 17,093 39,886 0,002<br />
As variáveis geomorfológicas, cota altimétrica e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, foram as que<br />
apresentaram maior correlação com o eixo 1. No eixo 2, as variáveis do solo, argila,<br />
areia, silte, CTC e H+Al foram as que tiveram maior peso <strong>de</strong> contribuição, conforme<br />
Tabela 7.<br />
Esse resultado d<strong>em</strong>onstra a forte presença <strong>de</strong> um gradiente ambiental,<br />
vinculado principalmente a cota altimétrica (eixo 1) e porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> areia do solo<br />
(eixo 2). Assim, po<strong>de</strong>-se observar que os solos das vertentes, Argissolos, Neossolos<br />
Regolíticos e Cambissolos, todos não-hidromórficos e com certa profundida<strong>de</strong><br />
efetiva, tend<strong>em</strong> a se agrupar nas cotas superiores do terreno e representam o grupo<br />
formação submontana, e parte dos pontos amostrais do grupo FA/FS situada nas<br />
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