Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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FAMÍLIA /Nome Científico FB CG Po Dis Rg FA FA/FS FS<br />
Xylosma pseudosalzmannii Sleumer Arv EAD M Zoo CS 1 1 -<br />
Xylosma tweediana (Clos) Eichler<br />
SAPINDACEAE<br />
Arv BPU M Zoo CL - 14 1<br />
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Nie<strong>de</strong>rl. Arv EAD M Zoo CL 34 84 2<br />
Cupania vernalis Cambess. Arv EAD M Zoo CL - 7 3<br />
Matayba elaeagnoi<strong>de</strong>s Radlk.<br />
SAPOTACEAE<br />
Arv EAD M Zoo CL 4 21 3<br />
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. Arv BPU M Zoo CS - 1 6<br />
Chrysophyllum Em<br />
marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Arv BPU M Zoo CL 28 141 18<br />
Pouteria Engl. gardneriana (A.DC.) Radlk. Arv BPU M Zoo CL 10 - -<br />
Si<strong>de</strong>roxylon obtusifolium (Ro<strong>em</strong>. & Schult.) T.D.Penn.<br />
SOLANACEAE<br />
Arv EAD M Zoo CL - 5 -<br />
Solanum pseudoquina A.St.-Hil. Arv ATL M Zoo CL - 1 2<br />
Solanum sanctae-catharinae Dunal<br />
SYMPLOCACEAE<br />
Arv EAD P Zoo CL - 1 -<br />
Symplocos uniflora (Pohl) Benth.<br />
VERBENACEAE<br />
Arv EAD M Zoo CS - 2 -<br />
Citharexylum montevi<strong>de</strong>nse (Spreng.) Mol<strong>de</strong>nke Arv EAD M Zoo CL 2 34 6<br />
FB: forma biológica (Arv: árvore; Art: arvoreta; Arb: arbusto e Pal: palmeira); CG: contingente<br />
geográfico migratório (EAD: espécie <strong>de</strong> ampla distribuição, BPU: espécie das bacias dos rios Paraná<br />
e Uruguai, ATL: espécie do contingente Atlântico, PIN: espécie dos pinhais e EXO: espécie exótica);<br />
Disp.:forma <strong>de</strong> dispersão (Zoo: zoocoria; Ane: an<strong>em</strong>ocoria e Aut: autocoria); Porte: Po. (P: pequeno,<br />
M: médio e G: gran<strong>de</strong>); Reg.: regeneração (CL:clímax exigente <strong>em</strong> luz, CS: clímax tolerante à<br />
sombra, P: pioneira e INV: invasora); Número <strong>de</strong> indivíduos (FA: aluvial, FA/FS: aluvial/submontana<br />
ambas, FS: submontana).<br />
A alta riqueza do gênero Eugenia é <strong>em</strong> razão da sua diversida<strong>de</strong> nas<br />
florestas da região (LONGHI et al., 2000; 2JURINITZ e JARENKOW, 2003; ARAUJO<br />
et al., 2004; BUDKE et al., 2004; LINDENMAIER e BUDKE, 2006; SÜHS, et al.,<br />
2010). Contudo, a riqueza na área <strong>de</strong> estudo é muito realçada <strong>em</strong> comparação com<br />
os trabalhos da região, por causa da maior área amostral e por cont<strong>em</strong>plar áreas<br />
aluvias e submontanas.<br />
Por outro lado, a alta riqueza <strong>de</strong> espécies do gênero Myrsine se <strong>de</strong>ve, <strong>em</strong><br />
parte, as áreas amostrais abranger<strong>em</strong> estreitos fragmentos <strong>em</strong> estágios iniciais a<br />
intermediários <strong>de</strong> sucessão <strong>florestal</strong>, condição <strong>em</strong> que as espécies nativas <strong>de</strong>sse<br />
gênero se <strong>de</strong>stacam nesse processo <strong>de</strong> sucessão (FREITAS e CARRIJO, 2008).<br />
De tal modo, o estudo apresenta uma abordag<strong>em</strong> distinta da maioria dos<br />
trabalhos <strong>em</strong> Florestas Estacionais no RS, que concentraram os seus esforços <strong>em</strong><br />
florestas secundárias ou maduras <strong>em</strong> maiores fragmentos, apresentando poucas<br />
espécies e indivíduos <strong>de</strong> Myrsine. No estudo, além <strong>de</strong> florestas maduras, foram<br />
amostradas áreas <strong>em</strong> torrentes com estreitos fragmentos, on<strong>de</strong> o gênero teve<br />
<strong>de</strong>staque <strong>em</strong> florestas <strong>em</strong> estágios iniciais e intermediários <strong>de</strong> sucessão <strong>florestal</strong>.<br />
A estimativa da diversida<strong>de</strong> pelo índice <strong>de</strong> Shannon (H’) para a floresta<br />
estudada foi <strong>de</strong> 3,52. Esse valor foi superior aos estudos citados até o momento<br />
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