Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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da vertente e da planície, incluindo cabeceiras <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong>, abrangendo diferentes<br />
situações geomorfológicas. Em cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostra foram i<strong>de</strong>ntificados e<br />
medidos todos os indivíduos lenhosos com diâmetro a 1,30 m <strong>de</strong> altura do solo<br />
(DAP) maior ou igual a 5 cm. Foi adotado o mesmo critério <strong>de</strong> inclusão para os<br />
indivíduos perfilhados, consi<strong>de</strong>rando-os como um único indivíduo mediante o<br />
somatório <strong>de</strong> suas áreas basais. A altura das árvores foi estimada por comparação<br />
da extensão do cabo telescópico <strong>de</strong> um podão <strong>de</strong> poda alta. Foram coletados<br />
materiais botânicos dos indivíduos arbóreos não i<strong>de</strong>ntificados <strong>em</strong> campo e<br />
submetidos a especialistas, sendo esses incorporados aos herbários do<br />
Departamento <strong>de</strong> Ciências Florestais (HDCF) da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa<br />
Maria e da Escola <strong>de</strong> Florestas <strong>de</strong> Curitiba (EFC) da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />
Paraná. A nomenclatura botânica foi confirmada pela lista da flora do Brasil 2011<br />
(FORZZA et al., 2011) e classificada pelo Sist<strong>em</strong>a APG III (2009). A diversida<strong>de</strong> foi<br />
avaliada por meio do índice <strong>de</strong> Shannon (H’) e a equabilida<strong>de</strong> pelo índice <strong>de</strong> Pielou<br />
(J’) (ZAR, 2009). As curvas <strong>de</strong> acumulação <strong>de</strong> espécies esperadas foram<br />
processadas conforme Colwell et al. (2009), com 95 % intervalos <strong>de</strong> confiança pelo<br />
método <strong>de</strong> Sobs (Mao Tau).<br />
As espécies foram classificadas por categoria do contingente geográfico <strong>de</strong><br />
migração para o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, por meio da metodologia <strong>de</strong> Jarenkow e<br />
Waechter (2001), resultando <strong>em</strong> porcentagens <strong>de</strong> contribuição <strong>de</strong> enquadramento<br />
por espécies e por indivíduos. As espécies analisadas tiveram como base três<br />
domínios florestais para o contingente geográfico migratório, conforme Soares e<br />
Ferrer (2009), sendo eles o atlântico (leste), das bacias do Paraná-Uruguai (oeste) e<br />
dos Pinhais (Floresta Ombrófila Mista), além da classe das espécies <strong>de</strong> ampla<br />
distribuição. Para a classificação das espécies foram utilizadas as listas dos<br />
trabalhos pré-citados nesse paragráfo, além <strong>de</strong> Budke et al. (2004), Lin<strong>de</strong>nmaier e<br />
Budke (2006), Sobral e Jarenkow (2006) e Sühs et al. (2010).<br />
As categorias ecológicas das espécies foram caracterizadas <strong>de</strong> acordo com<br />
as guildas <strong>de</strong> dispersão, regeneração e estratificação. As estratégias <strong>de</strong> dispersão<br />
foram divididas <strong>em</strong> zoocóricas, an<strong>em</strong>ocóricas e autocóricas, <strong>de</strong> acordo com a<br />
morfologia dos frutos e/ou s<strong>em</strong>entes (VAN DER PIJL, 1982). Para a classificação da<br />
estratificação consi<strong>de</strong>ro-se a altura máxima dos indivíduos adultos encontrados na<br />
área, sendo divididos <strong>em</strong> indivíduos pequenos (2 a 7,9 m), <strong>de</strong> porte médio (8 a 14,9<br />
m) e os indivíduos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte ou <strong>em</strong>ergentes, com altura superior a 15 metros.<br />
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