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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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dos maiores hiatos da Bacia do Paraná. Isso po<strong>de</strong> ser constado conforme o<br />

diagrama cronoestratigráfico na Figura 2 elaborado por Soares et al. (2008).<br />

Na região <strong>de</strong> estudo nas proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pantano Gran<strong>de</strong> sentido Rio Pardo,<br />

nos dados levantados <strong>em</strong> campo nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cadastramento <strong>de</strong> poços e<br />

mapeamento hidrogeológico do Projeto Mapa Hidrogeológico do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

os pesquisadores constataram que afloram as litologias das Formações Rio do<br />

Rasto e Pirambóia (FREITAS et al., 2004).<br />

A Formação Rio do Rasto é consi<strong>de</strong>rada um aquitardo (camada impermeável<br />

<strong>em</strong> subsuperfície) que limita a base do Sist<strong>em</strong>a do Aquífero Guarani. Essa litologia<br />

apresenta-se como uma sucessão <strong>de</strong> pelitos arroxeados ou lev<strong>em</strong>ente<br />

avermelhados e acinzentados, com muitas concreções pequenas e elipsoidais e<br />

uma estrutura geral plano-paralela. A base da Formação Rio do Rasto apresenta<br />

estratificação plano-paralela, cruzada e ondulada, com marcas <strong>de</strong> onda e laminação<br />

lenticular e apresenta alternância <strong>de</strong> siltitos, siltitos arenosos e arenitos <strong>de</strong> coloração<br />

vermelha a roxa, lamitos e siltitos vermelhos com intercalações <strong>de</strong> arenitos finos,<br />

micáceos, calcíferos, <strong>de</strong> cor vermelha a amarela clara. O ambiente <strong>de</strong> sedimentação<br />

é transicional <strong>de</strong> planícies <strong>de</strong> marés para fluvial (IBGE, 2003; FREITAS et al., 2004;<br />

SOARES et al., 2008).<br />

Acima <strong>de</strong>sta encontra-se a Formação Pirambóia, que se apresenta<br />

francamente arenosa, avermelhada e com estruturas acanaladas e <strong>de</strong> convolução<br />

(enroladas), além <strong>de</strong>, no topo do afloramento, apresentar arenitos mais finos com<br />

estruturação eólica cruzada. A Formação Pirambóia apresenta faixa <strong>de</strong> afloramentos<br />

<strong>de</strong> arenitos fluviais e principalmente eólicos, com cimentação parcial <strong>de</strong> sílica e<br />

limonita ou goethita, conferindo aos mesmos a cor castanha amarronzada, com<br />

pintas e manchas brancas e ocres. Ocorr<strong>em</strong> arenitos fluviais <strong>de</strong> granulometria<br />

grossa, imaturos, feldspático, clastos <strong>de</strong> lamito vermelho na parte inferior <strong>de</strong>ssa<br />

unida<strong>de</strong>, com espessura inferior a 10 m. Nesse arenito há facetas <strong>de</strong> paleocorrentes<br />

fluviais que predominam para nor<strong>de</strong>ste. O contato basal é erosivo diretamente sobre<br />

a Formação Rio do Rasto com uma superfície erosiva irregular, escavada sobre<br />

arenitos muito finos e pelitos (FREITAS et al., 2004; SOARES et al., 2008).<br />

FREITAS et al. (2004) informam também que, nos arredores da entrada da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Pardo, aparec<strong>em</strong> exposições da Formação Sanga do Cabral, sendo<br />

essa sobreposta à formação anterior (Rio do Rasto). A formação é <strong>de</strong> arenitos finos<br />

a muito finos, siltitos arenosos e argilosos <strong>de</strong> cores avermelhadas e rosadas,<br />

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